segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Uma São Paulo que desejo
Dentro do conceito da campanha “Eu voto sustentável” sugiro que os eleitores cobrem dos candidatos a adoção de compromissos para cidades mais sustentáveis. Precisamos estar alertas ao processo eleitoral e ver muito bem em quem votar. Façam uma pauta de compromissos dos candidatos e perguntem se eles se comprometem com os pontos da pauta. Vamos exigir compromissos por escrito.
Quero, sobretudo, condições ambientais e bem estar social que são fatores que influenciam saúde da população. Quero um município saudável que melhora, de modo contínuo o meio ambiente físico e social e que realize a promoção da saúde por meio de investimentos em qualidade de vida e da melhora nas condições de habitação.
Quero líderes políticos e organizações locais lutando e se comprometendo a melhorar de forma contínua e progressivamente as condições de saúde e a qualidade de vida dos habitantes da cidade.
Quero melhoria no saneamento, na qualidade do ar, nas condições climáticas e na conscientização para o consumo de alimentos saudáveis, na redução do álcool e em políticas para diminuir a criminalidade.
Quero a limpeza da cidade e o aumento da coleta de lixo reciclável e também o incentivo do uso de bicicletas como meio de transportes. Quero mais investimentos em transportes públicos. Mais árvores, mais calçadas verdes e sustentáveis. Quero evitar e reduzir os resíduos e aumentar a reutilização e a reciclagem, com inclusão social das cooperativas de catadores e recicladores.
Quero evitar desperdícios de energia, melhorar a eficiência energética e incentivar a autossuficência e também que o governo adote uma política rigorosa de compras públicas sustentáveis.
Eu quero e espero que todos nós eleitores também possam querer promover ativamente a produção e o consumo sustentáveis, incentivando e regulamentando cadeias produtivas com certificações, rótulos ambientais, produtos orgânicos, éticos e de comércio justo.
Eu voto sustentável e escolherei o candidato disposto a repesar a economia e as fontes de energia de nossa cidade, para melhorar a mobilidade e a educação e desta forma preparar uma base sólida para as futuras gerações.
Ou o candidato recicla suas ideias ou nós reclicaremos nosso voto!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Seja um Conselheiro de Meio Ambiente
Durante a 11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, evento preparatório para a Rio + 20 que ocorreu nesta terça-feira, 8 de maio, no Memorial da América Latina, foi lançada a campanha “Seja um Conselheiro de Meio Ambiente”, com o objetivo de divulgar a existência e as ações dos Conselhos Regionais de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz e dos Conselhos Gestores de Parques da Cidade de São Paulo. Eleitos pela sociedade civil e indicados pelo poder público, os representantes dos três primeiros conselhos têm o papel de engajar a população na discussão e na formulação de propostas socioambientais em cada uma das subprefeituras.
Modelos de aproveitamento pneus velhos expostos na área externa do Memorial da América Latina |
Modelo de calçada/pavimento ecológica desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland |
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Caminhos, desafios e descaminhos da Agenda 21
A agenda 21 foi elaborada
com o propósito de oferecer alternativas de amplas ações em busca de um
desenvolvimento sustentável. A agenda nasceu no evento Rio-92. Estamos entrando
na Rio+20 e pouco ou quase nada foi realizado em nossa região. A chamada Agenda
Local nunca foi prioridade.
Esperava-se, assim, que,
nos oito anos que separavam a Rio-92 do terceiro milênio, os governos pudessem
executar seus compromissos, estimular os demais atores sociais a discutir e
propor soluções sustentáveis. O êxito da Agenda 21 e do ideário da
sustentabilidade depende da construção cotidiana, portanto no presente, das
propostas idealizadas para o futuro.
Deveríamos de forma sistemática, em plenárias nas
regiões ou nos distritos discutir:
1) Espaço e condições de moradia - Como estão as condições para morar na área observada? Existem casas ou prédios de apartamentos construídos em lotes bem definidos e regularizados? Existem córregos, represas, encostas com alta declividade etc.? Houve ou ainda está havendo desmatamento recente na periferia? Existem moradores de rua, que vivem na área? A criminalidade é grande na região? O policiamento é visível e a ação da polícia, em geral, é sentida na área? A população local está satisfeita sob este aspecto?
2) Tratar bem da saúde/ física e mental - Na área observada, a população está satisfeita com atuação das autoridades públicas com relação à saúde? Existe alguma iniciativa da comunidade, voltada especificamente para a questão da saúde?
3) Sistema viário e transportes - Ir e vir é uma necessidade e um dos direitos fundamentais para a vida das pessoas. Os caminhos e os meios de locomoção, dependendo de como forem implantados, podem facilitar a ocupação dos espaços adequados, de forma a atender os interesses da população ou, tornarem-se fatores de degradação do meio ambiente.
4) Emprego e alternativas de trabalho - Os locais de trabalho existentes na área demonstram preocupação com a boa qualidade ambiental? As pessoas desempregadas da região estão conseguindo empregos com facilidade?
5) O espaço e a vez do lazer - Existem espaços e equipamentos de lazer na área? São de boa qualidade e em quantidade suficiente? A população local é incentivada e recebe algum tipo de orientação para aproveitar esses espaços?
6) A memória e a cultura em função de um futuro melhor - Quais são os locais, que melhor representam o bairro observado (prédios, praças, monumentos etc.)? Eles estão bem conservados? Existem equipamentos e iniciativas na área cultural, acessíveis à população do bairro ou região?
7) Educação e educação ambiental - Existem equipamentos de educação, públicos e gratuitos, à disposição dos moradores, na área observada? As entidades e movimentos sociais têm iniciativas neste sentido?
A Agenda 21 serve como
mote e instrumento fundamental para transformações, desde que os atores sociais
que dela queiram se utilizar estejam conscientes desse potencial, dos
objetivos e da dinâmica que dela poderá surgir. A enorme amplitude programática
da Agenda 21, com múltiplos temas, ações e atores, constitui sua força
potencial, por oferecer um conjunto de alternativas direcionadas para um
futuro passível de construção no presente. Mas não basta sonhar, precisamos
agir.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Chuvas fortes e quedas de árvores
As chuvas estão cada dia mais fortes e com elas o medo da queda de árvores apavora muitas pessoas.mas cuidado Podar ou cortar árvores sem autorização da Prefeitura, assim como aplicar maus-tratos a elas, é crime ambiental.
Precisamos de cuidados especiais para prevenir as ocorrências de queda de árvores durante o período do verão. São ocorrências comuns na cidade de São Paulo. Engana-se, no entanto, quem pensa que os temporais e as ventanias são os únicos responsáveis por esses acontecimentos. Vários fatores como o plantio incorreto, cupins, fungos apodrecedores, corte de raízes e idade do vegetal que somados à temporada das chuvas, levam as árvores ao chão, causando prejuízos materiais e, em alguns casos, perdas de vida.
Para o leigo não é fácil identificar uma árvore que está com risco de queda e a remoção só pode ser efetuada por pessoas autorizadas como funcionários da Subprefeitura e bombeiros.
Caso perceba sinais de ataque de cupins, fungos e bactérias, apodrecimento das raízes ou poluição ou que a altura da planta está atingindo os cabos de energia elétrica, o munícipe pode fazer uma solicitação de serviço por meio da Central de Atendimento 156, na Praça de Atendimento da Subprefeitura ou pelo site da Prefeitura (SAC).
Após a solicitação, o Engenheiro Agrônomo da Subprefeitura verifica se a árvore está com alguma doença ou praga e, dependendo da avaliação, solicita a poda ou o corte da planta. O serviço é realizado após a publicação no Diário Oficial do Município.
Quando o plantio é bem planejado, as árvores vivem por muitos anos, décadas e sempre estão se renovando na primavera. Uma árvore com boa saúde e regularmente tratada e adubada não apresenta perigo.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Tempo de visitar o Parque Fontes do Ipiranga
Aqui, bem perto das nossas casas encontramos o Parque
Estadual Fontes do Ipiranga que é o maior parque metropolitano do estado de São
Paulo. O antigo Parque da Água Funda tem sua
origem no século XIX, precisamente em 12 de setembro de 1893 e possui uma
área de 5, 43 milhões de metros quadrados onde se encontram preservados
segmentos da floresta remanescentes de Mata
Atlântica.
È nesta área que encontramos a Fundação Parque Zoológico
de São Paulo que desde a sua abertura em 1858 já recebeu mais de 85 milhões de
visitantes. O Zoológico é uma oportunidade de apreciar a diversidade da fauna e
criar um vínculo universal com a natureza e de certa maneira promover a
conscientização das pessoas sobre as diversas formas de vida na Terra. É no
Zoológico que se encontra a nascente do Riacho do
Ipiranga.
Um lugar pouco conhecido e que merece ser visitado é o Parque CienTec, órgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo que oferece entretenimento educativo e de qualidade para crianças, jovens a adultos. Por meio de seus diferentes passeios, demonstrações e experiências, a ciência e a tecnologia ficam muito mais próximas do visitante, que aprende enquanto se diverte e se diverte enquanto aprende. Programas educacionais orientados e um ambiente privilegiado e circundado por Mata Atlântica permitem ao Parque CienTec oferecer aos seus visitantes uma alternativa moderna para o aprendizado da ciência, da tecnologia e da cultura humanística em geral.
Encontramos também o Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. O antigo Horto Botânico foi instalado no PEFI na década de 1920. Hoje denominado Jardim Botânico é uma unidade de preservação onde o visitante poderá conhecer um pouco mais sobre as plantas e passar horas agradáveis em contato com a natureza.
Ao lado do Zôo podemos visitar o parque Simba Safári
criado em 1972, em área cedida pela Fundação Parque Zoológico para a iniciativa
privada. Recentemente a concessão encerrou-se e a Fundação Parque Zoológico
assumiu as atividades, alterando o sistema de gestão e a denominação para Zôo
Safári. Lá não há jaulas ou grades separando os animais dos visitantes e o
passeio é realizado dentro dos carros.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
São Paulo no Bicentenário da Independência
Acontecerá no dia 23 de novembro o lançamento do projeto São Paulo 2022 organizado pelas entidades Rede Nossa São Paulo, Escola da Cidade, Instituto Ethos, Instituto Arapyaú e Instituto Socioambiental. O evento será das 10h00 às 12h30, no auditório do Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141.
O projeto visa oferecer à sociedade civil e ao setor público paulistanos informações sobre a capital e, com isso, possibilitar reflexões sobre uma futura cidade de São Paulo que contemple uma agenda de desenvolvimento justo e sustentável.
Medidas urgentes precisam ser tomadas para resolver os problemas estruturais com soluções inteligentes e sustentáveis. O projeto São Paulo 2022 chega nesse contexto procurando compilar um conjunto de ideias sobre o futuro da cidade acerca de como ela pode melhorar em termos urbanísticos e no planejamento geral de políticas públicas.
O ano de 2022 é um marco simbólico, pois é o bicentenário da independência do Brasil, centenário da Semana de Arte Moderna e também referência para o Plano Diretor, instrumento de planejamento urbano que norteará o futuro da capital paulista para os próximos 10 anos (período de 2012 a 2022).
Após a apresentação do São Paulo 2022, Ladislau Dowbor, professor da PUC/SP apresentará suas considerações sobre o projeto. Em seguida, haverá um debate com a participação de Antônio Marchioni - Padre Ticão, Paróquia São Francisco de Assis e Movimento Nossa Zona Leste; Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e João Crestana, presidente do Secovi/SP .
Calçadas
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP resolveu entrar firme na campanha em prol de calçadas mais acessíveis e ecológicas. O Cades deseja que o munícipe aproveite o momento de consertar ou arrumar sua calçada e implante uma calçada ecológica, verde ou acessível.
Nesta questão a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras iniciou um treinamento que irá orientar 200 atendentes do SAC 156 com perguntas mais freqüentes e informações recentes sobre a nova Lei das Calçadas (Lei nº 15.442/11 – projeto de lei do vereador Domingos Dissei). Estes atendentes deverão receber um “script” especial para informar os munícipes sobre as novas regras.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Cades Ipiranga vai lutar por calçadas verdes
O Conselho Regional do Meio
Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP -
pretende desenvolver uma campanha para que a população da região conserte suas
calçadas e aos fazê-las levem em conta a criação de calçadas verdes e
sustentáveis. Está na hora de uma campanha deste porte.
O termo “calçadas verdes” –
devemos acrescentar aqui também o “acessível” é usado para designar o passeio
público de piso permeável, com gramas, plantas e árvores formando um conjunto
harmonioso, que reduz o impacto térmico de pavimentos como asfalto e
concreto. Este tipo de pavimentação porosa permite a absorção da
água das chuvas, ajudando a prevenir enchentes, diminuindo as ilhas de calor,
controlando a erosão e até mesmo assegurando o abastecimento do lençol
freático.
O período de chuvas e enchentes
está chegando e é mais do que necessário este tipo de trabalho de
conscientização. As
calçadas verdes, ao invés de cimento, além de exercerem a função de
permeabilidade da água, deixam o ambiente mais agradável e
bonito. O escoamento
da água contribue para uma menor variação de temperatura, ajuda a manter a saúde
das árvores e minimiza os riscos e a intensidade de alagamentos, além de
conferirem um belo efeito no paisagismo local.Tanto a grama quanto a copa das
árvores contribuem para um melhor conforto térmico. Por exemplo, arbustos e
trepadeiras plantadas nos muros, viadutos e arrimos geram uma
maior sensação de verde
O trabalho de conscientização que o Cades-IP pode fazer, e espera-se o apoio dos órgãos de imprensa da região, é muito importante para levar esta mentalidade sustentável para a nossa população. A realidade já está presente basta caminhar pelas calçadas do Ipiranga, Sacomã e Cursino, a solução é simples e barata, mas as resistências são enormes. O que de fato precisamos ter em mente é que todos somos responsáveis pelos danos no ambiente.
O trabalho de conscientização que o Cades-IP pode fazer, e espera-se o apoio dos órgãos de imprensa da região, é muito importante para levar esta mentalidade sustentável para a nossa população. A realidade já está presente basta caminhar pelas calçadas do Ipiranga, Sacomã e Cursino, a solução é simples e barata, mas as resistências são enormes. O que de fato precisamos ter em mente é que todos somos responsáveis pelos danos no ambiente.
Leiam mais sobre calçadas verdes e
acessíveis acessando o link: http://www.uniagua.org.br/public_html/website/livro_calcada.pdf
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