Estudo inédito realizado por pesquisador da PUC-SP revela que o mapeamento socioambiental ajuda a entender epidemias virais em países tropicais. O estudo afirma que a intensa degradação ambiental provocada pelo homem nesses locais afeta especialmente as florestas tropicais, portadoras da maior biodiversidade do planeta. Sua devastação compromete o equilíbrio e a evolução ambiental local. Esse cenário, no Brasil e no exterior, somado às precárias condições de vida de parte significativa das populações que os habitam estão favorecendo o reaparecimento e a difusão das chamadas "doenças tropicais", como a febre amarela e a dengue hemorrágica no Brasil.
O estudo, tese de doutorado, mostra que as alterações ambientais e as condições socioeconômicas das áreas tropicais estão relacionadas à epidemia de doenças tropicais como a dengue hemorrágica e a febre amarela.
Intitulado As Áreas Tropicais Úmidas e as Febres Hemorrágicas Virais - Uma Abordagem Geográfica na Área Ambiental e de Saúde, a tese foi defendida em 2007 pelo professor do Departamento de Ciências do Ambiente da PUC-SP, Paulo Roberto Moraes.
Mais informações com Prof. Paulo Roberto Moraes, pelos telefones e-mail prmoraes@uol.com.br.
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