quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Enchentes e pequenas ações


Reciclagem
Existe uma estreita relação entre pobreza e degradação ambiental, e a sociedade precisa desenvolver estratégias e programas que auxiliem na erradicação e mitigação da pobreza.  Com a maximização da reciclagem de material usado estaremos contribuindo para a redução indiscriminada da extração de matéria prima e diminuindo a devastação e degradação do ambiente. Assim como num processo educacional e pedagógico, devemos trabalhar para reduzir o volume de lixo produzido numa sociedade marcada pelo desperdício no dia a dia.

Enchentes
No processo de ocupação do solo urbano os interesses particulares sempre prevaleceram sobre os interesses públicos, com isto, ganhou a especulação e perdeu a população. À procura de lotes mais baratos os menos favorecidos ocuparam as margens dos córregos. As águas dos rios foram determinadas pala natureza e não pelas ações humanas, portanto cheia ou enchente é um fenômeno natural. Córrego não é o depositário final de entulhos!

Boas ações
Precisamos de mão na massa e boas ações. As escolas devem estar empenhadas na luta pela conservação e educação ambiental. Na busca da perfeita dimensão proporcionada pelas belas ações de conscientização de seus alunos e familiares sobre o Meio Ambiente. Preparar as futuras gerações para enfrentar o desafio ambiental é questão prioritária. Precisamos da esperança de um futuro melhor estampada nas novas gerações.

Piscinões
A ideia, que não é nova, existe desde a década de 20, quando o engenheiro Saturnino de Brito ao ter a compreensão da necessidade das bacias de contenção, chegou a propor dois grandes reservatórios no rio Tietê.

Autorresponsabilidade

O melhor caminho para minimizar o problema do lixo no futuro é promover a autorresponsabilidade. O conceito é tão coerente que parece absurdo não ser estabelecido como regra absoluta.
Por essa ideia, todas as empresas são obrigadas a assumir seus produtos até o final da existência dos mesmos.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Talentos verdes e inovações tecnológicas


Talentos verdes
A Ministra Federal Alemã de Educação e Pesquisa, Professora Annette Schavan, premiou no dia 2 de novembro, dois jovens pesquisadores brasileiros pelo seu trabalho com o prêmio internacional de sustentabilidade “Green Talents - Fórum Internacional para Alunos de Grande Potencial no Desenvolvimento da Sustentabilidade 2010”.  Segundo a ministra “o objetivo do concurso é desenvolver a cooperação internacional para que possamos em conjunto contribuir para soluções sustentáveis que combatam as alterações climáticas e protejam o meio-ambiente”.

De um total de 234 jovens cientistas de 57 países dois brasileiros se destacaram. Janaína Accordi Junkes está atualmente fazendo o seu doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis e impressionou o júri com a sua pesquisa na utilização de resíduos industriais, como o lodo de estações de tratamento de água potável na fabricação de revestimentos cerâmicos. Daniela Morais Leme, estudante da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Claro, foi premiada pela sua pesquisa na área de poluição ambiental, por avaliação de águas de solos contaminados com biodiesel e suas misturas ao óleo diesel.

Inovações tecnológicas
Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho a necessidade das inovações tecnológicas promovidas pela indústria brasileira devem valorizar a sustentabilidade ambiental e esta “inovação deveria ter um viés pró-exportação e valorizar um ingrediente brasileiro diferenciado, que é a sustentabilidade. O Brasil tem matriz energética limpa, novas formas de energia e capacidade de desenvolver produtos com certificação verde, ambiental. Precisamos tirar proveito também de inovação com sustentabilidade ambiental e ter competência em comunicar isso para o mundo”, afirmou.
Para o presidente do BNDES “a inovação é necessária para a competitividade e aumento da presença do Brasil nos mercados globais em que temos vantagens”.

O líquido precioso
O Brasil detém 12% do total da água doce do planeta. É a maior reserva mundial.
O índice de perda total de água tratada e injetada nas redes de distribuição varia de 40% a 60% no Brasil. O motivo: tubulações antigas, os "gatos" (ligações clandestinas), vazamentos e desperdícios como o velho hábito de lavar carros e calçadas, banhos prolongados de chuveiros e descargas sanitárias antigas (liberam de 18 a 20 litros de água, enquanto que as modernas liberam 6 litros).
Há também o desperdício na agricultura (nos processos de irrigação) e nos centros urbanos o descaso com a poluição provocada por lixões, esgoto urbano etc.

Gestando consumidores conscientes
Desde que nascemos somos encarados como consumidores. Minto, desde que somos gerados. Somos ao longo da nossa jornada criados para consumir. A cidadania deve ser gerada com consciência.

Salvação
Salvar o planeta e a humanidade. Devemos juntar as respostas para necessidades sociais e aos danos ecológicos e transformá-las em políticas públicas. A combinação destas duas vertentes servirá para transformar a sociedade contemporânea. Reformas devem ser prioritariamente e simultaneamente sociais e ecológicas. Esta tarefa, porém, parece ser muito complexa nos círculos políticos e industriais. Mas há salvação.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Umapaz lança campanha ‘Silvestre não é PET'

A campanha ''Silvestre não é PET'' tem como objetivo desestimular a população a comprar animais silvestres. Por meio de orientação e informação, a campanha mostrará como os animais sofrem maus tratos durante sua captura e o prejuízo para o meio ambiente.A campanha visa conscientizar e informar a população, desestimulando a compra de animais silvestres no País.
Biodiversidade em São Paulo
A
Secretaria Municipal do Verde divulgou, neste ano, uma listagem com 700 espécies de animais silvestres observadas em áreas verdes na capital paulistana. A listagem é o ponto de partida para a elaboração de planos de manejo e de conservação de áreas verdes, sendo importante ferramenta para o monitoramento ambiental. O Inventariamento Faunístico em Áreas Verdes do Município de São Paulo é realizado pela Divisão de Fauna da Secretaria desde 1993.
Foram computadas 700 espécies, uma riqueza surpreendente para a cidade mais populosa da América do Sul, condição em que justamente o oposto é o mais esperado. As espécies estão distribuídas em três grupos de invertebrados e cinco grupos de vertebrados.

Automóvel
O Salão do Automóvel de Paris revelou ao público uma nova estratégia: associar carros elétricos e híbridos à ideia da esportividade e alto desempenho.  As montadoras apostam em estilo, luxo, tecnologia e desempenho para voltar a seduzir os consumidores e fortalecer uma tendência: os carros high tech ou movidos a energias alternativas.
Academias para idosos
Nossas áreas verdes estão sendo revitalizadas e, com isso, ganham academias adaptadas para idosos com diversos aparelhos para a prática saudável de exercícios.
Adaptados para idosos, os aparelhos de ginástica também atraem jovens e servem de palco para aulas de ginástica.

Reciclagem
Nada se perde tudo se cria, ou se recria. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora.  A reciclagem traz os seguintes benefícios: contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar; melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população; prolonga a vida útil de aterros sanitários; melhora a produção de compostos orgânicos; gera empregos para a produção não qualificada; gera receita com a comercialização dos recicláveis; estimula concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo aqueles gerados a partir de matérias primas virgens; contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A pequena empresa e a sustentabilidade

Gilberto da Silva

As pequenas empresas podem fazer muito para ajudar a implantar políticas e práticas sociais e de sustentabilidade. Bom lembrar que os micros e pequenos empreendimentos representam 99% das empresas brasileiras e empregam mais de 50% da mão de obra nacional, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) organização que busca trabalhar a questão ambiental nas empresas. 

Através de pequenas ações como a racionalização do processo produtivo tomando medidas para diminuir o desperdício de matéria-prima e na luta pela racionalização do uso da água e energia elétrica, diminuindo o consumo e com reflexos no custo dos seus produtos e serviços.

As empresas podem trabalhar para reduzir o impacto ambiental no controle da destinação dos efluentes líquidos e dos resíduos sólidos, controlarem as emissões aéreas (gases, poeira e fumaça) e diminuírem o ruído durante o processo produtivo.
Aos poucos as pequenas empresas vão descobrindo que é possível ganhar dinheiro, gerar lucro sendo ambientalmente responsável e por tabela melhorar a sua imagem no mercado. Panificadoras, oficinas mecânicas, gráficas, pequenas lojas de autopeças e pequenas fábricas podem ao aplicar conceitos de sustentabilidade que visem uma produção mais limpa e eficiência energética, ampliarem a sua rentabilidade.

As pequenas empresas podem promover noções de consumo consciente entre os funcionários e realizar a coleta seletiva do lixo; trabalhar na substituição de ventiladores por filtros movidos a energia eólica e aperfeiçoar o processo de uso e despejo de óleo ou melhorando o processo de separação de metais e papéis.

Tudo em sintonia com o orçamento da empresa. Custo em sintonia com o orçamento. Nada que possa estourar e tornar impossível uma ação que está ao alcance de todos. Um modelo de negócio sustentável deve estar em consonância com a preservação e recuperação ambiental, com a justiça social e a cultura local.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foi sancionada a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lixo) no país. É uma revolução em termos ambientais no Brasil. Falta ser sancionada. 
De um lado, a lei ajudará na valorização da profissão dos catadores. De outro lado, trará mais responsabilidade para os gestores públicos acabar com os lixões. Com a sanção da lei, o Brasil passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos.A lei enfatiza a redução, o reuso e o reaproveitamento fazendo a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). A lei se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde, perigosos etc.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada, responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.

São diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente; II - não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, bem como destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; III - desenvolvimento de processos que busquem a alteração dos padrões de produção e consumo sustentável de produtos e serviços; IV - educação ambiental; V - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias ambientalmente saudáveis como forma de minimizar impactos ambientais; VI - incentivo ao uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; VII - gestão integrada de resíduos sólidos; VIII - articulação entre as diferentes esferas do Poder Público, visando a cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira; XI - preferência, nas aquisições governamentais, de produtos recicláveis e reciclados; XII - transparência e participação social; XIII - adoção de práticas e mecanismos que respeitem as diversidades locais e regionais; e XIV - integração dos catadores de materiais recicláveis nas ações que envolvam o fluxo de resíduos sólidos.

Reflexos positivos
A implantação da lei poderá trazer reflexos positivos no âmbito social, ambiental e econômico, ajudando a diminuir o consumo dos recursos naturais e proporcionando a abertura de novos mercados. Vai gerar trabalho, emprego e renda e conduzir à inclusão social. A expectativa é que ocorra uma diminuição dos impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

sábado, 3 de julho de 2010

Qual é o bicho?

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo quer que o paulistano escolha o animal silvestre símbolo da cidade.  Para isto selecionou 15 espécies, entre mamíferos, aves, anfíbios e répteis para que o munícipe possa escolher. Qualquer pessoa pode participar da votação através do site http://biodiversidade.prefeitura.sp.gov.br/FormsPublic/p05ConsultaPub.aspx
Os concorrentes são:
1.Bentevi (Pitangus sulphuratus) Ave que se adaptou muito bem no espaço urbano. De canto conhecido o bentevi defende seu território e persegue com valentia aves maiores do que ele. 2.Bugio (Alouatta guariba clamitans) Macacos que vivem em grupos e se distinguem dos demais pelo comportamento tranquilo e por emitir um "ronco" peculiar. 3.Caracará (Caracará plancus) De porte avantajado e muito chamativo. Adapta-se às constantes mudanças da capital. 4.Caxinguelê (Sciurus ingrami) Esquilo que impressiona pela agilidade nos deslocamentos. Vive solitariamente e pode ser facilmente observado em fragmentos de florestas da cidade. Possui uma aguçada audição. 5.João-de-barro (Furnarius rufus) Ave considerada um símbolo do trabalho pela maneira como constroem seus ninhos de barro, em forma de forno sobre postes e mourões. 6.Perereca-flautinha (Aplasodiscus albosignatus) Possui um complexo sistema de corte e acasalamento que envolve sinalizações e toques. Seus ovos são depositados em tocas no solo, próximos a riachos. 7.Periquito-rico (Brotogeris tirica) O madrugador periquito é visto com frequencia em bandos, atravessando os céus, quando fazem grande algazarra. É atraído por árvores frutíferas, além de ipês, paineiras e outras. Quando ameaçado fica imóvel tentando se esconder entre a folhagem. 8.Pica-pau-de-banda-branca (Dyocopus lineatus) Geralmente é avistado em busca de alimento, quando bate insistentemente seu forte bico contra os troncos e galhos das árvores à procura de insetos. 9.Rã-de-vidro (Hyalinobatrachium uranoscopum) De coloração verde, que lhe confere camuflagem em meio a vegetação, possui o ventre transparente, sendo por este motivo chamada rã-de-vidro. 10.Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) Comumente encontrada em jardins, praças, parques. Seu canto pode ser apreciado em vários bairros. Constrói o ninho em locais acessíveis e próximos às habitações humanas, garantindo assim maior convívio. 11.Saruê (Didelphis aurita) As fêmeas carregam sua prole dentro de uma bolsa no seu ventre, assim como seus parentes cangurus. Possui alimentação variada e pode ser vista em áreas verdes e urbanizadas. Têm grande poder de adaptação, adequando seus hábitos ao crescimento urbanístico da cidade. 12.Suçuarana (Puma concolor capricorniensis) Conhecida como onça-parda. Pode ser avistada quando se aproxima de chácaras e sítios em busca de alimento. 13.Tico-tico (Zonotrichis capensis) É observado em grandes áreas ajardinadas. Seu canto de demarcação do território é característico. Busca alimento em jardins próximos a residências. 14.Papa-vento (Enyalius inheringii) Lagarto de aproximadamente 25 cm de comprimento. Foi observado em vários parques da cidade. Apesar de ficar imóvel e ter aparência de réptil vagaroso, costuma fazer deslocamentos curtos e rápidos, ao ritmo da metrópole paulistana. 15. Beija-flor-tesourão (Eupetomena macroura) Pode ser visto em vários bairros, visitando jardins, quintais, varandas e apartamentos em busca de morada e alimento. De aparência delicada é, porém, muito corajosa, atacando aves bem maiores que possam invadir o seu território. Habilidosa, bate as asas com grande velocidade.
econotas@partes.com.br

Atitude Ambiental

Para que possamos atingir metas de responsabilidade ambiental e promover melhoria da qualidade de vida para todos é preciso tomar atitude! Algumas atitudes já estão sendo tomadas, vejamos:
No dia 19 de junho, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) em parceria com a Subprefeitura Ipiranga, Supervisão de Saúde, Supervisão de Educação e representantes de ONGs, Associação de Moradores e da Iniciativa Privada promove no Jardim São Savério, o Dia da Atitude Ambiental, que será realizado na Praça Jardim São Savério, que fica na Rua Memorial de Aires, 480, das 9h às 15h.
Serão realizadas oficinas para ensinar a confeccionar vasos anti-dengue, exposições de trabalhos feitos a partir de materiais recicláveis, mutirão de limpeza e coleta de lixo eletrônico, como pilhas e baterias. O Dia da Atitude Ambiental terá tendas temáticas, palestras, exibição de vídeos e monitores que vão explicar e distribuir cartilhas informativas,. Está programada uma grafitagem e performance interativa do personagem Caipira, artista popular do local. Um caminhão multimídia da Eletropaulo e postos volantes do Banco do Povo e do MEI (Micro Empreendedorismo Individual) também estarão à disposição da população.


Outra atividade é o curso “Verde em Ação” promovido pelo Cades Ipiranga – Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura Ipiranga e que está sendo realizado neste mês de junho. São aulas ministradas por profissionais da UMAPAZ (Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura de Paz – Secretaria do Meio Ambiente) e que estão sendo realizadas na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas.
O curso é voltado para formadores de opinião, educadores, conselheiros do Cades Ipiranga, articuladores locais e tem como objetivo levar conceitos e ferramentas de educação ambiental que possam ser reaplicados e utilizados na busca de alternativas de desenvolvimento para uma maior interação entre as pessoas e o meio ambiente.


Estas ações somadas ao trabalho de educação ambiental desenvolvido pelos professores, alunos e comunidade da EMEF José do Patrocínio, no Jardim Santa Cruz e o plantio de árvores (somente no mês passado foram plantadas cerca de 1.000 árvores no canteiro central da Avenida Tancredo Neves) contribuem para estimular os moradores a adotarem hábitos saudáveis em prol da defesa do meio ambiente. Mais atitudes virão!


econotas@partes.com.br

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Praça adotada, área cuidada

Se você conhece uma praça, canteiro central de avenida, parque e remanescente de construção e quer que este espaço seja bem cuidado, converse com empresas a respeito ou adote você mesmo o espaço. É um bem para o bairro, para toda comunidade e para você também.

Qualquer munícipe pode participar e colaborar com a Subprefeitura e com seu bairro para cuidar de uma praça e deixar a região mais bonita. Para isso existem os termos de cooperação. Os termos de cooperação são uma parceria entre a Subprefeitura e os munícipes, sendo pessoas físicas ou jurídicas.

A parceria entre o poder público e empresas particulares visa dotar a cidade de áreas verdes bem mais cuidadas, demonstrando que a divisão de responsabilidades proporciona bem-estar para a população e contribui para o embelezamento do município.

São inúmeras as vantagens ao adotar uma praça. A empresa adotante pode, com seu exemplo, incentivar os funcionários e outras empresas a se preocuparem com o meio ambiente. Além de manter os espaços sempre em ordem, garantindo a beleza paisagística e a qualidade de vida da comunidade local.

A Subprefeitura Ipiranga tem muitas áreas verdes em sua região. Na região da Vila das Mercês temos uma área adotada. É a praça André Nunes adotada por um casal que tem uma banca de jornal na praça e que cuidam com carinho do local há 13 anos. Mas é preciso mais, temos na região do Ipiranga mais de 40 praças!

A pessoa física ou jurídica que quiser cuidar de qualquer área verde deve procurar a Subprefeitura Ipiranga, informar o local de interesse e apresentar a documentação necessária.

Mas atenção; a adoção não pode ser feita de uma hora para outra. O adotante deve estar ciente que esta é uma decisão muito importante e deve ser encarada com muita responsabilidade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O que podemos fazer a pé?

Passear a pé, trabalhar a pé, comprar a pé são atitudes que podemos realizar para a construção de um mundo melhor. E para melhorar a nossa saúde.

Por que pegar automóvel para ir ao barzinho, cabeleireiro, lotérica, padaria se podemos deixar nossos carros nas garagens e caminhar. Carro não é vilão, mas ele tem grande responsabilidade pelos problemas ambientais e de saúde dos grandes centros urbanos.
Muitas vezes deixamos de realizar uma compra perto da nossa residência e vamos até um shopping de carro.


A nova lógica das grandes cidades deve ser a de vários centros e assim reduzir nosso tempo de deslocamento. Em tempos de aquecimento global, o ato de caminhar ganha status de atitude consciente. Mais do que uma maneira de se manter saudável, cada dia mais estudiosos, urbanistas e arquitetos defendem a necessidade de tratar esse hábito como um eficaz meio de transporte.



Andar a pé pode ser a melhor alternativa para o impasse da mobilidade paulistana. Mas é preciso que o poder público invista mais na qualidade das calçadas, no tapamento dos buracos, desníveis e depressões. Muito tempo esperando um semáforo abrir também irrita o pedestre. É biológico: quem anda não quer parar. Lembrete: muitos projetos lindos de calçadas são projetados por quem não anda e nunca andou a pé e nem respeita pedestre.


São inegáveis os benefícios de andar a pé proporciona. Caminhar ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, 30 minutos diários bastam para ajudar a prevenir a diabetes, hipertensão, osteoporose. Andar a pé ajuda no sistema imunitário que é também estimulado e melhora consideravelmente a capacidade respiratória e o fortalecimento muscular.



Para não ficar apenas em lamentação, cantemos então, um trecho da música É Bom Andar a Pé de Wilson Simoninha:

“É bom andar a pé

sem sapato, sem direção a toa

na cabeça o sol

um boné

É bom andar a pé

devagar para aguentar o calor

e olhar a vista pro mar

melhor”

domingo, 6 de dezembro de 2009

os três erres e um quarto...

Reduzir
Para um bom começo na arte da sustentabilidade a primeira atitude que devemos tomar é reduzir o consumo e evitar o desperdício somados aos gastos excessivos que praticamos. Já pensou na quantidade de materiais que você tem em casa e que não usa? Já pensou na sua compra indiscriminada e sem critérios, itens perfeitamente dispensáveis?  São coisas simples. Substitua os guardanapos de papel pelos de pano; leve embalagens e recipientes de casa para fazer compra evitando o uso de sacos plásticas. Dê preferência a certos produtos em relação a outros como: lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes) que são oito vezes mais duráveis que as incandescentes; cartuchos de impressora recarregáveis; produtos de embalagens recicláveis; produtos de embalagens retornáveis. Faça a opção por produtos a granel e alimentos frescos, evitando embalagens desnecessárias.  Evite desperdícios também na hora de preparar as suas refeições utilizando receitas saudáveis e que aproveita as “sobras” de alimentos.

Reutilizar
Um segundo passo e com certeza muito importante é o aproveitamento de tudo o que estiver em bom estado. Já pensou naquele vidro, naquele móvel ou naquela bolsa que você joga no lixo? Pense bem no uso racional de cada objeto. O desperdício é uma forma irracional de utilização dos recursos. Diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados. Podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.

Reciclar
Uma boa parte do que é jogado no seu lixo pode ser reciclada. A reciclagem evita que mais matérias-primas sejam retiradas da natureza. Vidros, latas (alumínio e aço), plásticos e papéis são exemplos de materiais que podem ser reciclados e utilizados na sua própria casa.
A reciclagem é parte do processo de reaproveitamento do lixo, protegendo o meio ambiente e a saúde da população. Para que haja uma otimização da reciclagem, é necessário trabalhar a comunidade com a coleta seletiva de lixo.  Participe das campanhas de coleta de lixo da sua empresa, do seu bairro, do seu condomínio.

Recusar
Um outro "r" que pode ser colocado na sua pauta cotidiana é o "r" de recusar. Recusar a consumir produtos que tenham gerado impactos ambientais significativos.
Saiba que reduzir, reutilizar, reciclar e recusar são atos de cidadania e de conscientização.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Emef ensina, na prática, como preservar o meio ambiente

Algumas ações merecem registro. A EMEF José do Patrocínio que fica Rua Cantiga Ingênua, 64 na Vila Liviero, tem atividades que ensinam como preservar o meio ambiente. Num trabalho conjunto entre alunos, professores e comunidade os 3.000m² de área verde da escola foram revitalizados.  Foram realizadas ações tais como a limpeza dos jardins, plantio de mudas, corte do mato e poda de árvores.

Agora com esta bela ação aparecem as maritacas, sabiás, bem-te-vis e azulões nos galhos das mais de 30 árvores frutíferas (mangueiras, abacateiros, bananeiras, figueiras ect) alegrando a vida das crianças e proporcionando momentos de encantamento na relação homem/natureza.


Praças serão reformadas
Quatro praças da região da Subprefeitura Ipiranga passarão por reformas. São elas, Praça Virgílio di Cicco, Praça Jornalista Adriano Campanhole, Praça Flávio Xavier de Toledo e Praça Mario Teles. Cuidar das nossas praças é essencial para manter um mínimo de lazer, cultura e respeito ao meio ambiente.
Nossas praças precisam de cuidados. Com o passar do tempo vão ficando danificadas. Bancos de concreto e pisos precisam ser substituídos, rebaixamento de guias devem ser feitos para ficar de acordo com as normas de acessibilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A iluminação é outro item importante e nossas praças precisam receber novas lâmpadas para substituir as danificadas.



Limites

Segundo a revista científica Nature (www.nature.com) estamos chegando ao limite da convivência entre o homem e a natureza. Estudo de autoria de Johan Rockströn e outros intitulado A safe operating for humanity indica que a taxa de perda da biodiversidade, calculada em número de espécies por ano era de 0,1 a 1 até o inicio da era industrial. O limite proposto pelo estudo é de 35, mas o valor atual passa de 100. Segundo este estudo há de se impor limites ou fronteiras para a ação do homem.
O estudo indica que os limites já foram ultrapassados nas questões relacionadas à mudanças climáticas, biodiversidade e concentração de nitrogênio na atmosfera.



Ações humanas

No artigo citado acima, os cientistas propuseram nove elementos que são fundamentais para as condições de vida na Terra: mudanças climáticas; acidificação dos oceanos; interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo; uso de água potável; alterações no uso do solo; carga de aerossóis atmosféricos; poluição química; e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.

O homem precisa rever sua atitude em relação à natureza. Vivemos numa era em que as ações humanas se tornaram o principal condutor das mudanças ambientais globais. É importante chamar a atenção para outras questões que vão além da emissão de gases do efeito estufa.

sábado, 26 de setembro de 2009

Econotasagosto2009

Econotas

 

Dia Mundial Sem Carro


Deixe o carro em casa
No
próximo dia 22 de setembro os paulistanos têm um compromisso para tornar a cidade mais justa e sustentável. Participe da mobilização por um ar mais limpo, um transporte público melhor, mais ciclovias, segurança no trânsito e cidadania.
Neste dia aproveite e exercite a carona solidária. Dê carona. Se você trabalha perto de casa vá a pé ou de bicicleta. Procure rotas alternativas, evitando as vias mais congestionadas e com maior concentração de poluentes emitidos pelos veículos. Se você possui uma bicicleta use-a em pequenos deslocamentos, como para ir de sua casa até a padaria, ao parque ou ao cinema. Com um cesto, você pode até mesmo ir à feira. Descubra a sua cidade andando a pé. Caminhar faz com que você viva de fato a sua cidade e descubra peculiaridades que não percebe quando está dirigindo ou dentro de um automóvel. Incluir trajetos a pé no seu dia a dia faz você mais saudável e diminui o estresse. Procure usar ônibus, metrô e trens para fazer seus deslocamentos ou parte deles.

 

Desenvolvimento sustentável
O
termo que ganhou fama e moda foi utilizado pela primeira vez há 30 anos. A expressão foi usada pela primeira vez na Conferência das Nações Unidas sobre Inter-relações de Recursos, Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia em 1979. Nasceu da discussão sobre a possibilidade de crescer economicamente de forma equilibrada e preservando o meio ambiente. Hoje em dia fala-se em desenvolvimento sustentável, ecodesenvolvimento, ecoeficiência ou sustentabilidade todos calcados na visão de que é impossível conciliar desenvolvimento, preservação do meio ambiente ou melhoria na qualidade de vida com destruição, degradação e gestão irracional dos recursos naturais.

 

 

Bolsa Floresta
Mais uma bolsa no governo federal! Agora é para quem mantiver a Floresta Amazônica em pé. É uma proposta apresentada por consultores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) à equipe econômica do governo federal. A proposta prevê a criação de uma espécie de mercado nacional de carbono, com um valor mínimo para cada tonelada de emissão evitada no País. Com isso, famílias, cooperativas e grupos que preservarem terão direito a um recurso, algo como uma bolsa-floresta, por prestação de serviços ambientais.
O argumento é que a floresta em pé tem um valor que pode ser calculado pelo que ela deixa de emitir de CO² e quem a preserva pode receber por isso e ainda saber de antemão com qual recurso contará.  Mais uma de um governo que adora trabalhar com bolsas.

 

Ciclofaixas
Iniciativa
inédita da Prefeitura de São Paulo, o projeto De parque em parque sempre de bike vai interligar os Parques do Povo, Ibirapuera e das Bicicletas nas manhãs de domingo, das 7h às 12h, ao longo de 5 km. Usuários contarão com sinalização horizontal, vertical e faixas de orientação aos motoristas, com auxílio da CET. O percurso começa na alameda Iraé, segue pelas avenidas Indianópolis, República do Líbano e chega ao Parque Ibirapuera (Portão 8). De lá, acesso à avenida Hélio Pellegrino (cruza a avenida Santo Amaro, Juscelino Kubitschek à esquerda até o Parque do Povo (esquina com a avenida Nações Unidas).
A intenção da Prefeitura é que futuramente a Ciclofaixa se estenda do Parque do Povo ao Parque Alfredo Volpi e, de lá, até a USP e depois até o Parque Villa Lobos. bom,  quando o Ipiranga vai receber a sua ciclovia?

 

Vale lembrar
Qualquer
pessoa que quiser poderá obter uma muda de árvore gratuitamente. É importante lembrar que na cidade de São Paulo a poda em árvores é regulada pela lei 10365/87, que estabelece que árvores com mais de 5cm de tronco somente podem ser podadas mediante autorização prévia da Subprefeitura. Quem quiser mais informações pode procurar no site da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (www.prefeitura.sp.gov.br)

 

Gilberto da Silva (econotas@partes.com.br)

 

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Agroecologia na pauta

A agroecologia entrou definitivamente no centro da política de desenvolvimento dos projetos de reforma agrária conduzida pelo Incra. As potencialidades desse modelo de produção, baseado em numa forma sustentável de interação do homem com a natureza, poderão ser exploradas nos mais de 8,2 mil assentamentos da autarquia, nos quais vivem mais de um milhão de famílias. A possibilidade ocorrerá a partir de uma parceria com do Incra com a  Embrapa.

"Vamos formar uma equipe para elaborar um projeto e viabilizar a implantação de um modelo de assentamento realmente sustentável nos mais diversos aspectos", afirmou o presidente do Incra, Rolf Hackbart, nesta quarta-feira (1), durante visita à Fazendinha Agroecológica Km27, da Embrapa Agrobiologia, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Audiência Pública sobre coleta, destinação e reutilização de embalagens plásticas

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE COLETA, DESTINAÇÃO E REUTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS


Amanhã, dia 28 de abril, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente promoverá audiência pública para discutir a aplicação da lei municipal nº 13.316/2002, que versa sobre a coleta, destinação final e reutilização de embalagens de garrafas plásticas e pneumáticos. Aberta a participação de interessados, a reunião acontecerá às 9h, na Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul. Rua Riachuelo, nº 115.


Data: 28 de abril de 2009

Horário: 09 horas

Local: Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul.

Endereço: Rua Riachuelo, nº115. Centro. São Paulo- SP

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Água de beber...

Meio Ambiente será tema de encontro entre educomunicadores do projeto "Água de Beber" e comunicadores de Caraguatatuba


Os educomunicadores do projeto "Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos" vão organizar um encontro no Centro Universitário Unimódulo , no dia 27 de fevereiro, o qual contará com a participação dos jornalistas de Caraguatatuba e região. O grupo de educomunicação vai falar sobre as experiências de produzir reportagens, apresentar trechos de programas de rádio mais marcantes e promover um debate sobre as questões socioambientais. Ao final do evento, será apresentado um vídeo em homenagem aos comunicadores locais.


O trabalho de educomunicação é desenvolvido pelo Projeto Água de Beber desde o início do projeto e proporcionou a participação da comunidade em oficinas específicas de comunicação, onde os alunos aprenderam a produzir programas de rádio, montar um blog e jornal-mural. Nas últimas oficinas, realizadas em janeiro de 2009, a proposta foi também a de conhecer os veículos de comunicação locais, por meio de exercícios de análise crítica da mídia, onde os alunos leram jornais e entrevistaram os comunicadores de Caraguatatuba para conhecer de perto seu trabalho.


Os participantes das oficinas - crianças, donas de casa, aposentados, profissionais liberais, professores, jovens - elaboraram ao longo do projeto aproximadamente 120 programas de rádio, veiculados diariamente na rádio Oceânica AM com o nome "Na Rede do Juqueriquerê". Os temas na maioria das vezes foram escolhidos pelo próprio grupo, e as entrevistas realizadas com associações de moradores, instituições governamentais, órgãos fiscalizadores e muita gente da comunidade de Caraguá. "Meio ambiente, cultura caiçara e a relação da sociedade local com esses temas foram os principais focos de investigação dos repórteres e alunos", afirma a consultora de educomunicação do projeto, Débora Menezes.


Segundo Débora, o olhar da comunidade reflete-se sobre os programas de rádio veiculados até o momento. Os alunos de educomunicação entenderam melhor sobre como a rede de esgoto é importante para o município, e o quanto depende das pessoas, e não só do governo ou da Sabesp, por exemplo, para ser implantada. Descobriram sobre quanto custa levar os resíduos sólidos para um aterro sanitário em outro município, e como é urgente providenciar a coleta seletiva, para diminuir o volume desses resíduos. "Entenderam o que é uma bacia hidrográfica, e qual o significado do rio Juqueriquerê para o equilíbrio socioambiental de nossa região", explica.


Dentro dos objetivos do projeto Água de Beber - onde a comunicação com o viés educacional é prioridade - as práticas educomunicativas realizadas até o momento ajudaram a potencializar ações. "Ao pesquisar e produzir reportagens, os alunos também se sentiram estimulados a planejar e a participar de ações como mutirões de limpeza e de plantio de árvores em localidades da cidade", finaliza Débora