quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Lixo eletrônico: o desperdício silencioso

 Lixo eletrônico: o desperdício silencioso

*Marcelo Souza

Presentes na maioria dos lares e empresas, os equipamentos eletroeletrônicos incluem desde utensílios básicos de cozinha até dispositivos de tecnologias de informação e comunicação, tais como telefones celulares e laptops. Cada produto tem um perfil de vida útil específico, o que significa que possuem diferentes quantidades de resíduos, valores econômicos e potenciais impactos na saúde e no meio ambiente, se reciclados de maneira inadequada. Quando o tempo de vida desse produto termina, ele se torna um resíduo eletroeletrônico (REEE).

Desde 2010 os REEEs aumentaram significativamente: isso se deve principalmente ao fato de que mais pessoas estão tendo acesso a celulares e internet. Por exemplo, o mundo conta com mais de 7,7 bilhões de assinaturas de telefone celular e, no Brasil, 83% dos indivíduos com dez anos ou mais possui telefone celular (NIC.br, 2019). Pode-se dizer que cada morador teve em média 3 aparelhos celulares nos últimos 10 anos, o que equivale a uma vida útil de mais ou menos 3 anos por aparelho.

A rápida obsolescência de dispositivos eletrônicos somado à constante evolução da tecnologia tem dado mais espaço para o descarte inadequado desses aparelhos, representando uma ameaça significativa ao meio ambiente e para a saúde humana. Os dispositivos eletrônicos contêm uma variedade de materiais tóxicos, como mercúrio, chumbo, cádmio e substâncias químicas perigosas. Quando esses produtos químicos entram em contato com o solo e a água, podem poluir o ambiente e prejudicar a fauna e flora local.

O que acontece é que muitos países desenvolvidos enviam seu lixo eletrônico para nações em desenvolvimento, onde é frequentemente processado e manuseado de maneira inadequada, causando danos ambientais e à saúde das pessoas envolvidas nesse processo. Além disso, os dispositivos eletrônicos contêm recursos preciosos, como ouro, prata e cobre, e quando esses aparelhos são descartados em aterros sanitários, esses recursos valiosos são perdidos.

Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) com dados de 2022, 97% dos REEE da América Latina não são descartados de forma sustentável, o que soma um valor perdido equivalente a US$ 1,7 bilhão por ano (pelo potencial de recuperação dos materiais preciosos que os compõem). Ainda, de acordo com dados do relatório sobre eletrônicos circulares apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos, de 2019, o lixo eletrônico a nível global tem um valor de pelo menos US$ 62,5 bilhões, o que corresponde ao Produto Interno Bruto (PIB) anual do Quênia.

Existem soluções sustentáveis para lidar com o lixo eletrônico. Isso inclui a reciclagem adequada de eletrônicos, a reutilização de componentes e a doação de dispositivos ainda funcionais para organizações que podem fornecê-los a comunidades carentes. Além disso, muitas empresas agora estão adotando programas de reciclagem e recondicionamento de dispositivos para reduzir o impacto ambiental.

Na minha experiência como empreendedor nesta área, com a reciclagem correta é possível recuperar cerca de 60% de metais preciosos (outro, prata, cobre); 15% de plásticos (que tem uma taxa de reciclagem bem abaixo da de metais devido a complexidade das misturas dos materiais); e 50% de vidro. Posto isso, vemos a importância da presença de empresas focadas no ecossistema de reciclagem e remanufatura de REEE. Desta forma é possível gerar valor a partir de algo que muitos veem apenas como lixo e ainda criar empregos formalizados e com condições justas de trabalhos, além de prevenir a exposição humana a toxicidade de alguns materiais presentes nos dispositivos eletrônicos.



 

*Marcelo Souza é especialista em economia circular, professor universitário e autor da antologia Reciclagem de A a Z. Também é presidente do Instituto Nacional de Economia Circular, CEO da Indústria Fox – Economia Circular



terça-feira, 10 de setembro de 2024

Setcesp divulga finalistas do 10º Prêmio de Sustentabilidade

 A premiação celebra uma década com as melhores práticas ESG e segurança viária do Transporte Rodoviário de Cargas




O Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região) anunciou nesta terça-feira, 10, os finalistas do 10º Prêmio de Sustentabilidade, que é dividido em quatro categorias: Governança, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Social e Responsabilidade na Segurança Viária ou do Trabalho. Os vencedores serão conhecidos no dia 10 de outubro.




O evento de premiação que completa uma década neste ano, foi lançado em 2015 com a intenção de reconhecer e destacar as empresas de transporte que estão criando projetos de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, e por meio deles, reduzem os impactos ambientais, geram desenvolvimento social e econômico e que prezam pela segurança viária e do trabalho de seus colaboradores e de toda a sociedade.




Desde o início do prêmio, mais de 383 projetos já foram inscritos, com 229 empresas participantes. Ao todo, as iniciativas resultaram em 2.179.985m³ de água economizada, 971.959 árvores plantadas, 435.991 toneladas de materiais reciclados, 430.915 horas de treinamentos para os profissionais do TRC, além de ações que beneficiaram 47.119.482 pessoas.




“A premiação tornou-se um catalisador de mudanças positivas, disseminando conhecimento, inspirando ações inovadoras e fomentando a adoção de práticas mais sustentáveis em toda cadeia logística”, conta o presidente do Conselho Superior e de Administração do Setcesp, Adriano Depentor.




A transmissão da cerimônia de premiação acontecerá no dia 10 de outubro, às 16h, pelo Youtube. Para acessar a live do evento, Clique Aqui.


https://youtu.be/GNjY0e7q3uM





Confira abaixo os projetos e empresas finalistas do 10º Prêmio de Sustentabilidade do Setcesp nas diferentes categorias.


Responsabilidade Ambiental:

Ativa Logística - O projeto “Base de Valorização Sustentável” promove a economia circular, redução de custos e minimiza os impactos ambientais por meio da reutilização de pallets. Mais de 360 mil pallets foram reutilizados pelo projeto, o que significa que cerca de 89 mil árvores foram poupadas. Ao todo, o ‘Base de Valorização Sustentável’ gerou uma economia de aproximadamente R$9 milhões de 2018 a 2023 para a companhia.


PizzattoLog -

O projeto "Baú Sustentável" tem como propósito promover a sustentabilidade no setor de transporte de cargas por meio da fabricação de baús com materiais recicláveis e fontes renováveis. O principal impacto é a redução significativa de resíduos sólidos e a diminuição da dependência de recursos naturais, com destaque para a substituição do alumínio, material altamente intensivo em energia, por chapas recicladas. Até o momento, já foram recicladas mais de 1 tonelada de materiais, com a meta de alcançar 8 toneladas até 2030. O projeto também conta com a participação de uma motorista mulher e tem contribuído para a redução de aproximadamente 7 toneladas de emissões de CO₂ por ano, fortalecendo uma economia mais circular e sustentável no setor.


Social:

Grupo SADA - O projeto “Faça Bonito”, iniciativa Programa na Mão Certa da ChildHood, busca conscientizar e mobilizar colaboradores, parceiros e comunidades sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Através dessa iniciativa, foram realizadas diversas ações, como caminhadas, parcerias com centros de referência de assistência social (CRAs) e com postos de combustíveis. Ao todo, mais de 7.500 colaboradores foram sensibilizados, e mais de 50 mil pessoas foram impactadas em todo o Brasil. 


TransJordano - O projeto “Social em Movimento” busca impactar os colaboradores e a comunidade. Com ações de saúde e bem-estar, primeiro a empresa viabilizou a vacinação de mais de 2 mil crianças, ao identificar áreas com baixa cobertura vacinal, em parceria com a Secretaria de Saúde da região, e realizar a ação de multivacinação nas localidades mais carentes. Além disso, fez um trabalho com foco na meditação ‘Mindfulness’ (Atenção Plena) que busca melhorar a saúde física e mental de seus profissionais, resultando em uma redução de mais de 80% em acidentes e multas. Mais de 200 colaboradores foram beneficiados. 


Governança:

Expresso Mirassol - O “Líderes do Futuro” é direcionado a colaboradores que desejam crescer profissionalmente, e visa formar novos líderes para promover o crescimento sustentável da empresa. Com mentorias e treinamentos on-line individualizados, foi oferecido um programa completo de aprendizado, abrangendo desde conhecimentos técnicos até habilidades comportamentais. O projeto já gerou uma economia de R$200 mil à empresa, principalmente devido à redução do turnover.


Patrus -  Com o projeto “Governança com Perenidade" e o foco no fortalecimento da governança corporativa, ética e integridade, a empresa implementou ações estratégicas como mapeamento de cultura, comitês de ética e gestão, certificações e revisão da matriz de materialidade. Esses esforços resultaram em maior clareza e objetividade na definição de estratégias e metas, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e ético.


Segurança Viária:

CESLOG - O projeto “Acidente Zero: Manutenção de Equipamentos e Vidas”, buscou garantir a saúde e segurança dos colaboradores, prevenindo e reduzindo o número de acidentes de trabalho. Para isso, visitas em fornecedores, melhorias tecnológicas, interação com a operação e investimentos em equipamentos foram realizadas. A empresa alcançou zero acidentes internos em 2023, além de passar por uma transformação no ambiente de trabalho e maior aderência e engajamento das equipes operacionais nos programas de saúde e segurança.


JNR Transporte - Visando zerar acidentes com óbito e reduzir significativamente os custos com sinistros e multas, o projeto “BUDDY” utiliza inteligência artificial para aumentar a segurança nas operações da empresa, por meio da análise de imagens de câmeras instaladas nos veículos. Com a ação, a empresa teve R$560 mil em economia de multas de maio de 2023 a maio de 2024 e apresentou uma redução de R$884 mil em custos.


A 10ª edição do Prêmio de Sustentabilidade SETCESP conta com o patrocínio de Mercedes-Benz Brasil, De Nigris e Transpocred.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Atleta passa mal e Bélgica desiste da disputa do triatlo misto

 


Decisão foi motivada por poluição da água do Rio Sena

O Comitê Olímpico da Bélgica anunciou neste domingo (4) que a equipe do país não participará da prova do triatlo misto dos Jogos de Paris, programada para a próxima segunda-feira (5). Segundo o comitê, a desistência aconteceu após Claire Michel, uma das atletas do time, ficar doente.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

CropLife Brasil e USP lançam segunda edição de formação para combate a insumos agrícolas ilegais

 

Defensivos agrícolas ilegais apreendidos em Goiás em 2024 / Foto Divulgação CropLife Brasil

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Programa, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, capacita para investigação de ilícitos no campo. Mercado representa 25% e causa prejuízo de R$ 20 bi

São Paulo, 10 de junho de 2024  – Após o sucesso da primeira edição, que teve mais de 6 mil inscritos, a Escola de Segurança Multidimensional (ESEM), do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a CropLife Brasil (CLB), associação de empresas que atuam na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias para a produção agrícola sustentável, promovem a segunda edição do Programa de Formação no Combate aos Mercados Ilícitos de Insumos Agrícolas. O curso de extensão gratuito, que tem aulas online e apoio institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), está com inscrições abertas e tem vagas limitadas.
 

A formação tem como objetivo capacitar profissionais do Brasil e do exterior para fiscalizar, investigar e reprimir práticas ilícitas no setor de insumos agrícolas. O curso é aberto e voltado para interessados, agentes de segurança, Forças Armadas e funcionários públicos de órgãos Aduaneiros, Fiscais, Ambientais, Agropecuários, Ministério Público e Poder Judiciário.


O programa deste ano será realizado de 15 de julho a 23 de setembro e oferece certificado de conclusão de curso de extensão da USP, com carga horária de 120 horas. Além disso, serão emitidos certificados da Escola de Segurança Multidimensional (ESEM) para cada um dos quatro módulos da formação.


Como novidade para 2024, a matrícula vale para os quatro módulos do curso – que no ano passado foram desenvolvidos separadamente. Ex-alunos que já participaram de qualquer módulo em 2023 podem novamente se inscrever. Após duas semanas de inscrições abertas, o programa já conta com mais de 500 inscritos – os módulos do programa de 2023 formaram quase 3 mil alunos.


O gerente de Combate a Produtos Ilegais da CLB, Nilto Mendes, ressalta a necessidade de formação e atualização constante. “Por meio do programa, oferecemos uma formação complementar e prática sobre a identificação de produtos suspeitos, cadeia de custódia, perícias, produção de provas e a tipificação penal para coibirmos o uso desses produtos. Com a nova lei, houve aumento da penalidade para os crimes relacionados à produção, armazenamento, transporte, importação, uso ou comercialização irregular de defensivos agrícolas. A pena, que era de dois a quatro anos, passa a ser agora de três a nove anos, além de multa e agravantes nas penas,” esclarece Mendes.


Segundo Leandro Piquet, coordenador acadêmico da ESEM/USP, o programa integrado de treinamento sobre insumos agrícolas ilegais tem uma importância estratégica. “Ele permite disseminar conhecimento sobre um tema de grande relevância para o país. O uso de insumos agrícolas ilegais afeta a geração de empregos na indústria brasileira, impacta diretamente o meio ambiente e a saúde pública, além de movimentar um mercado ilícito no qual organizações criminosas prosperam e ampliam o poder diante do Estado. Por essa razão, a ESEM estabeleceu uma ampla rede de parcerias com outras unidades da USP, como a ESALQ, o Ministério Público de São Paulo, órgãos de fiscalização dos governos federal e estadual, além da indústria do setor, para reunir e disseminar o conhecimento necessário para o combate aos insumos agrícolas ilegais,” explica um dos idealizadores da formação.


Mercado ilegal de 25% e R$ 20 bilhões em perda de arrecadação

Estima-se que 25% do mercado de insumos agrícolas no país seja de origem ilegal. Neste sentido, a CropLife Brasil realiza a incineração ambientalmente adequada de produtos ilegais, provenientes de contrabando, falsificação, adulteração e desvio de uso, apreendidos por órgãos de repressão e fiscalização, como Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ibama, Polícias Rodoviária e Federal, Polícias Civil e Militar dos Estados. Em quatro anos de trabalho, já foram incineradas mais de 1 mil toneladas de agrotóxicos ilegais. Além disso, o número de apreensões e destinações mais do que dobrou em quatro anos: de 301 toneladas em 2020/2021 para 813 toneladas em 2022/2023.


A entidade trabalha ainda em outras duas frentes: campanhas de conscientização, como no ano passado como a Agricultor de Valor, para valorizar agricultores que utilizam produtos legais, e educação, com o curso.


De acordo com Eduardo Leão, diretor-presidente da CropLife Brasil, os dados refletem o sucesso da colaboração da associação com os órgãos fiscalizadores e de iniciativas de educação como esta. “A parceria com a ESEM-USP é uma ferramenta muito importante para avançarmos, cada vez mais, para investigação e combate ao uso de insumos ilícitos no setor agrícola,” destaca. São ações necessárias para proteger a produção agrícola, a saúde das pessoas e o meio ambiente, além de evitar o prejuízo econômico que esses crimes acarretam para a economia brasileira”, ressalta o executivo da entidade.
 

Eduardo Leão, diretor-presidente CLB / Foto Divulgação CropLife Brasil


Segundo um levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) divulgado no ano passado, somente em 2022, o Brasil teve um prejuízo aproximado de R$ 20,8 bilhões em perda de arrecadação com impostos e danos causados por contrabando e pirataria de insumos agrícolas.
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 Serviço

  • Curso: Programa de Formação no Combate aos Mercados Ilícitos de Insumos Agrícolas
  • Período: 15/07/2024 até 23/09/2024
  • Carga horária: 120 horas
  • Formato: online, com aulas gravadas e atividades síncronas
  • Local:Plataforma da Escola de Segurança Multidimensional (ESEM)
  • Inscrições: no site da Universidade de São Paulo

domingo, 31 de março de 2024

Com viés sustentável, Cervejaria do Grupo EZOS investe em logística reversa

Detentora das marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina possui selo ‘eureciclo’, a partir da compensação ambiental das embalagens de todos os produtos produzidos pela indústria Cada vez mais, as empresas têm direcionado seus focos para práticas que valorizem as ações em prol do meio ambiente, da sociedade e da governança (ESG). Nesse contexto, como maneira de reforçar seu viés sustentável, a Cervejaria do Grupo EZOS tem investido em logística reversa. A partir da compensação ambiental das embalagens de todos os produtos fabricados pela indústria, a detentora das marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina obteve, inclusive, o selo ‘eureciclo’. Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o compromisso com o desenvolvimento sustentável se torna ainda mais crucial. E a logística reversa visa otimizar o ciclo de vida dos produtos, contemplando tanto sua fabricação quanto o descarte adequado. E, nesse caso, na reciclagem para que possam ser reintroduzidos no mercado. Um olhar à sustentabilidade Por meio de parceria com uma empresa especializada, 30% de todas as embalagens lançadas no mercado pela Cervejaria são recicladas. Essa abordagem não apenas reduz os resíduos, mas também contribui para a economia circular, diminuindo a necessidade de novas matérias-primas. O vidro, por exemplo, frequentemente utilizado nos envases da indústria, pode ser empregado em novas embalagens para indústrias alimentícias, farmacêuticas e químicas; ser um dos componentes da lâmpada; lã de vidro, utilizada na construção civil; entre outras possibilidades. Além desse material, também são reciclados papelão, alumínio, metal e plástico, visto que a empresa deve compensar tanto as embalagens primárias, que estão em contato direto com a bebida, quanto as secundárias, usadas para agrupar determinado número de produtos e criar uma unidade de estoque. Preocupação de todos A preocupação por questões relacionadas ao meio ambiente é uma demanda cada vez mais latente. Dados divulgados em 2021 pela Opinion Box mostram que, pelo menos, 82% dos brasileiros consideram a sustentabilidade um tema importante para o cotidiano. “Nossa meta é chegarmos cada vez mais próximos do 100% e, quem sabe, um dia atinjamos 200% de reciclagem das nossas embalagens”, frisa a supervisora de Qualidade da Cervejaria detentora das marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina, Bárbara Marcon Bez Batti. Além do benefício ambiental, a comunidade também é impactada pela iniciativa, já que cooperativas de reciclagem locais são contratadas para a compensação respectiva das embalagens, que devem corresponder a quantidade de produtos comercializados em cada estado do Brasil. “Outro ponto positivo é a diminuição da emissão de combustível, que seria elevada caso trouxéssemos os resíduos para serem destinados corretamente aqui na indústria”, destaca Bárbara. Sobre a Cervejaria Consolidada principalmente no solo catarinense no que diz respeito à produção de cervejas artesanais, a Cervejaria do Grupo EZOS iniciou suas atividades em 2007, na cidade de Forquilhinha (SC). De abrangência nacional, é detentora das renomadas marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina, somando mais de 70 produtos em seu portfólio, além de um pub no município forquilhinhense. Juntamente com a JS Empreendimentos, o Criciúma Shopping, a Mark At Place e a Fumacense Alimentos – com as marcas Kiarroz e RisoVita –, a Cervejaria das marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina faz parte do Grupo EZOS, um grupo econômico lançado em 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense. Texto e foto: Catarina Bortolotto

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

AfroReggae neutraliza emissões de CO2 com reflorestamento na horta do Morro do São Carlos.

 

As ações de hoje, refletem no amanhã: AfroReggae neutraliza emissões de CO2 com reflorestamento

O Grupo AfroReggae, que está prestes a completar 31 anos no mês de janeiro, plantou cerca de 50 árvores frutíferas, sendo 20 pitangueiras, 10 goiabeiras, 10 pitombeiras e 10 amoreiras, na horta do Morro do São Carlos.

"Plantamos as árvores com 1 metro de distância de uma para outra, ocupamos uma boa área com o plantio. Nossa meta é termos uma grande área reflorestada" comentou a Karla Soares Técnica Social do AfroReggae.

A iniciativa é uma contrapartida para compensação de parte do carbono gerado pelo show do cantor Belo, no dia 18 de novembro, no Píer Mauá, no Centro do Rio de Janeiro. A ação foi realizada com apoio do Espaço da Juventude da Unidade Estácio de Sá que é mantido pela Secretaria Especial da Juventude na Prefeitura do Rio de Janeiro. Com o lema, juntos somos mais fortes, o AfroReggae representado por João Paulo Garcia e Karla Soares, contaram com ajuda dos jovens do Pacto da Juventude e moradores da região.

O Grupo AfroReggae vem mostrando cada vez mais a preocupação com o meio ambiente. "Seja audiovisual, shows, campeonatos de games. A sustentabilidade é um dos pilares para o sucesso de seu projeto" comenta João Paulo Garcia, coordenador do Grupo AfroRegggae.

Não tem como pensar no meio ambiente de forma apartada da questão social, na realidade, a preocupação ambiental não é uma preocupação apenas com a natureza, é um cuidado com o ser humano.