estão promtendo biodiesel a partir de óleo de rícino (poderoso laxante). Será possível?
Três empresas (todas israelenses: Ormat, da área de energia; Evogene, de tecnologia agrícola, e Lev Leviev, do ramo imobiliário resolveram se unir para produzir biodiesel a partir de óleo de rícino cultivado inicialmente em campos da Namíbia, na África Ocidental. A nova joint venture tem o nome provisório de Leviev-Evogene Namíbia.
De acordo com Liat Cinamon, executivo da empresa, o óleo de rícino apresenta maior produtividade do que outras matérias-primas do biodiesel, como a soja e a canola; e a planta se comporta bem em solos pobres.
Esperar pra crer e ver.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
A posição do Greenpeace sobre a saída da Marina Silva
Marina pede demissão e leva junto a credibilidade ambiental do governo Lula
Ministra do Meio Ambiente saiu sob pressão do agronegócio e dos defensores do crescimento a qualquer custo. Seu substituto já foi anunciado: Carlos Minc, atual secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.
São Paulo, 13 de maio de 2008 - Pressionada por setores do agronegócio, governadores de estado e políticos da bancada ruralista, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, entregou nesta terça-feira sua carta de demissão ao presidente Lula, de caráter irrevogável. Era a última pessoa no governo a defender o meio ambiente e uma política de desenvolvimento sustentável. Com sua saída, a ala do crescimento a qualquer preço, capitaneada pela ministra Dilma Roussef, venceu o cabo-de-guerra contra aqueles que buscavam conciliar desenvolvimento com sustentabilidade.
O novo ministro do Meio Ambiente já foi anunciado: Carlos Minc, secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e deputado estadual do PT-RJ.
Marina Silva caiu porque não suportou as pressões para que fossem revistas medidas de combate ao desmatamento e de punição a quem destrói a floresta amazônica recentemente anunciadas pelo governo federal, como a determinação para que os bancos (oficiais e privados) só concedessem créditos a proprietários de terras que não desmatassem e regularizassem suas terras no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Políticos da região amazônica, como o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, e pesos-pesados do agronegócio vinham exigindo do governo uma posição mais favorável ao setor, o que provocou constantes choques com o Ministério do Meio Ambiente.
"O pedido de demissão da ministra Marina comprova o descaso do governo Lula com a causa ambiental e também com a proteção da Amazônia", afirma Paulo Adario, diretor da campanha de Amazônia do Greenpeace. Segundo ele, Marina sai e leva junto a toda a credibilidade que tinha transferido para o governo Lula nos últimos cinco anos.
"Ela vai embora e leva junto essa roupa de credibilidade ambiental, deixando o rei Lula completamente nu", critica Adario.
Marcelo Furtado, diretor de Campanhas do Greenpeace, diz que a demissão da ministra é uma crônica de uma morte anunciada.
"O governo Lula já vinha dando vários sinais de que, para ele, a agenda ambiental era uma pedra no sapato", afirma Marcelo Furtado, diretor de Campanhas do Greenpeace.
"A liberação dos transgênicos no país, a retomada do programa nuclear brasileiro, com o anúncio da construção de Angra 3 e outras quatro usinas nucleares no nordeste, são apenas algumas de várias ações que demonstraram o compromisso do governo Lula com o desenvolvimento a qualquer custo e não com a sustentabilidade."
UM VÔO PARA O PASSADO
A saída da ministra Marina Silva acontece um dia antes da chegada da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel ao Brasil. A Alemanha é a atual sede da Conferência da ONU para a biodiversidade, que nasceu no Rio de Janeiro na Eco-92 e tem como sua atual presidente justamente a Marina Silva.
"A Marina iria passar o cargo para o ministro alemão de Meio Ambiente, durante uma solenidade muito aguardada pela primeira-ministra Merkel, que pretende marcar sua gestão como ambientalmente correta", afirma Paulo Adario. "Mas o Brasil que ela verá durante sua visita é diferente do país que existia antes dela sair da Alemanha. Aquele Brasil não existe mais, com a saída da ministra Marina. Durante o seu vôo, o Brasil mudou, e para pior. Voltou a ser um país da década de 1970, quando a questão ambiental era equivocadamente considerado um entrave para o desenvolvimento do país."
Ministra do Meio Ambiente saiu sob pressão do agronegócio e dos defensores do crescimento a qualquer custo. Seu substituto já foi anunciado: Carlos Minc, atual secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.
São Paulo, 13 de maio de 2008 - Pressionada por setores do agronegócio, governadores de estado e políticos da bancada ruralista, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, entregou nesta terça-feira sua carta de demissão ao presidente Lula, de caráter irrevogável. Era a última pessoa no governo a defender o meio ambiente e uma política de desenvolvimento sustentável. Com sua saída, a ala do crescimento a qualquer preço, capitaneada pela ministra Dilma Roussef, venceu o cabo-de-guerra contra aqueles que buscavam conciliar desenvolvimento com sustentabilidade.
O novo ministro do Meio Ambiente já foi anunciado: Carlos Minc, secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e deputado estadual do PT-RJ.
Marina Silva caiu porque não suportou as pressões para que fossem revistas medidas de combate ao desmatamento e de punição a quem destrói a floresta amazônica recentemente anunciadas pelo governo federal, como a determinação para que os bancos (oficiais e privados) só concedessem créditos a proprietários de terras que não desmatassem e regularizassem suas terras no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Políticos da região amazônica, como o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, e pesos-pesados do agronegócio vinham exigindo do governo uma posição mais favorável ao setor, o que provocou constantes choques com o Ministério do Meio Ambiente.
"O pedido de demissão da ministra Marina comprova o descaso do governo Lula com a causa ambiental e também com a proteção da Amazônia", afirma Paulo Adario, diretor da campanha de Amazônia do Greenpeace. Segundo ele, Marina sai e leva junto a toda a credibilidade que tinha transferido para o governo Lula nos últimos cinco anos.
"Ela vai embora e leva junto essa roupa de credibilidade ambiental, deixando o rei Lula completamente nu", critica Adario.
Marcelo Furtado, diretor de Campanhas do Greenpeace, diz que a demissão da ministra é uma crônica de uma morte anunciada.
"O governo Lula já vinha dando vários sinais de que, para ele, a agenda ambiental era uma pedra no sapato", afirma Marcelo Furtado, diretor de Campanhas do Greenpeace.
"A liberação dos transgênicos no país, a retomada do programa nuclear brasileiro, com o anúncio da construção de Angra 3 e outras quatro usinas nucleares no nordeste, são apenas algumas de várias ações que demonstraram o compromisso do governo Lula com o desenvolvimento a qualquer custo e não com a sustentabilidade."
UM VÔO PARA O PASSADO
A saída da ministra Marina Silva acontece um dia antes da chegada da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel ao Brasil. A Alemanha é a atual sede da Conferência da ONU para a biodiversidade, que nasceu no Rio de Janeiro na Eco-92 e tem como sua atual presidente justamente a Marina Silva.
"A Marina iria passar o cargo para o ministro alemão de Meio Ambiente, durante uma solenidade muito aguardada pela primeira-ministra Merkel, que pretende marcar sua gestão como ambientalmente correta", afirma Paulo Adario. "Mas o Brasil que ela verá durante sua visita é diferente do país que existia antes dela sair da Alemanha. Aquele Brasil não existe mais, com a saída da ministra Marina. Durante o seu vôo, o Brasil mudou, e para pior. Voltou a ser um país da década de 1970, quando a questão ambiental era equivocadamente considerado um entrave para o desenvolvimento do país."
O que falam sobre a saída de Marina Silva
"Independentemente do motivo, é uma perda grande para o governo e para o país. É uma ministra excelente que conhece bem o funcionamento do ministério e do partido"
José Eduardo Cardozo -
secretário-geral do PT
"O ministério cumpriu sua missão e cumpriu de maneira muito boa. Esse assunto é de foro íntimo da ministra e só ela pode explicar os motivos"
Sibá Machado - senador (PT-AC)
"É um desastre para o governo Lula. Se o governo tinha uma credibilidade mundial na questão ambiental era por causa da ministra Marina"
José Cardoso da Silva - vice-presidente para a América do Sul da Conservação Internacional
"Espero que o próximo ministro não seja tão radical quanto a Marina. Ela era uma barreira para o desenvolvimento econômico do Brasil"
Rui Prado - presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do MT
"As forças mais destrutivas para a Amazônia exigiam a saída dela. O governo Lula deu o Plano Amazônia Sustentável (PAS) na mão do Mangabeira Unger. Isso obviamente foi uma tapa na cara da ministra"
Frank Guggenheim - diretor-executivo do Greenpeace
"Eu desejo, que se for possível, haja uma reconsideração por parte da ministra"
Ideli Salvatti (PT-SC) - líder do partido no Senado
"As propostas que apresentávamos, os problemas como área legal, ela fazia ouvidos moucos. Acredito que o bom senso agora deve prevalecer. O meio ambiente é uma ciência e não deve ser tratado ideologicamente. Ideologia é inimiga do meio ambiente"
Alberto Lupion - agropecuarista e empresário
"Uma pessoa que tem o histórico da senadora Marina e que seja um referencial, inclusive lá fora, perante a comunidade ambientalista do mundo, acho muito difícil encontrar substituto à altura. Tomara que o governo não tenha feito a opção do desenvolvimento em detrimento do meio ambiente"
Jefferson Peres (PDT-AM) - senador
"Ela não estava preocupada com o desenvolvimento do país, não que a questão do meio ambiente não seja importante, é muito importante, mas ela nunca pensou no desenvolvimento sustentável, ela sempre pensou no 'não' desenvolvimento"
Glauber Silveira - presidente da Ass. dos Prod. de Soja de MT
José Eduardo Cardozo -
secretário-geral do PT
"O ministério cumpriu sua missão e cumpriu de maneira muito boa. Esse assunto é de foro íntimo da ministra e só ela pode explicar os motivos"
Sibá Machado - senador (PT-AC)
"É um desastre para o governo Lula. Se o governo tinha uma credibilidade mundial na questão ambiental era por causa da ministra Marina"
José Cardoso da Silva - vice-presidente para a América do Sul da Conservação Internacional
"Espero que o próximo ministro não seja tão radical quanto a Marina. Ela era uma barreira para o desenvolvimento econômico do Brasil"
Rui Prado - presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do MT
"As forças mais destrutivas para a Amazônia exigiam a saída dela. O governo Lula deu o Plano Amazônia Sustentável (PAS) na mão do Mangabeira Unger. Isso obviamente foi uma tapa na cara da ministra"
Frank Guggenheim - diretor-executivo do Greenpeace
"Eu desejo, que se for possível, haja uma reconsideração por parte da ministra"
Ideli Salvatti (PT-SC) - líder do partido no Senado
"As propostas que apresentávamos, os problemas como área legal, ela fazia ouvidos moucos. Acredito que o bom senso agora deve prevalecer. O meio ambiente é uma ciência e não deve ser tratado ideologicamente. Ideologia é inimiga do meio ambiente"
Alberto Lupion - agropecuarista e empresário
"Uma pessoa que tem o histórico da senadora Marina e que seja um referencial, inclusive lá fora, perante a comunidade ambientalista do mundo, acho muito difícil encontrar substituto à altura. Tomara que o governo não tenha feito a opção do desenvolvimento em detrimento do meio ambiente"
Jefferson Peres (PDT-AM) - senador
"Ela não estava preocupada com o desenvolvimento do país, não que a questão do meio ambiente não seja importante, é muito importante, mas ela nunca pensou no desenvolvimento sustentável, ela sempre pensou no 'não' desenvolvimento"
Glauber Silveira - presidente da Ass. dos Prod. de Soja de MT
quarta-feira, 7 de maio de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
Desmatar é o remédio...
Em entrevista à Folha de S. Paulo, neste sábado, 26 de abril, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR-MT) avaliou que será preciso encontrar uma "posição intermediária" que assegure o aumento da produção agrícola.
"Com o agravamento da crise de alimentos, chegará a hora em que será inevitável discutir se vamos preservar o ambiente do jeito que está ou se vamos produzir mais comida. E não há como produzir mais comida sem fazer a ocupação de novas áreas e a retirada de árvores."
Durma-se com uma declaração desta!!!!!
"Com o agravamento da crise de alimentos, chegará a hora em que será inevitável discutir se vamos preservar o ambiente do jeito que está ou se vamos produzir mais comida. E não há como produzir mais comida sem fazer a ocupação de novas áreas e a retirada de árvores."
Durma-se com uma declaração desta!!!!!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Descarte de pilhas
A redação da Partes recebeu um e-mail indignado de uma leitora de Brasília, Regina de Paula, sobre o não cumprimento da Resolução 257/263 de 30/06/99, que trata do descarte de pilhas. "estou indignada com algumas leis que são criadas, e que na prática não funciona" diz a leitora. Regina tenta descartar corretamente mas não encontra nenhuma empresa que receba este material ou que possa ajudá-la. Fica registrado o apelo da leitora. Quem pode ajudar????
sábado, 19 de abril de 2008
Ribeirinhos, desenvolvimento e a sustentabilidade possível
Publiquei no site da P@rtes em 2005 um artigo de Josélia Gomes Neves, professora da Universidade Federal de Rondônia - Campus de Ji-Paraná. Republiquei novamente pela pertinencia do texto que pretende estabelecer uma reflexão sobre a "população tradicional identificada como ribeirinha, povos habitantes da Amazônia, articulando a sua existência a possíveis alternativas de desenvolvimento, considerando o contexto em que estão inseridos e do que é possível produzir, num processo que leve em conta a sua relação com a natureza".
O artigo da professora merece ser lido à luz das várias besteiras que se falam pela mídia sobre os povos ribeirinhos e refletir "paulofreireanamente" sobre o "oprimidos" que não são ouvidos como fontes para a realização das máterias quer inundam nossoa jornais.
Leia o artigo na íntegra em: Ribeirinhos, desenvolvimento e a sustentabilidade possível.
O artigo da professora merece ser lido à luz das várias besteiras que se falam pela mídia sobre os povos ribeirinhos e refletir "paulofreireanamente" sobre o "oprimidos" que não são ouvidos como fontes para a realização das máterias quer inundam nossoa jornais.
Leia o artigo na íntegra em: Ribeirinhos, desenvolvimento e a sustentabilidade possível.
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