quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O financiamento coletivo “Dá Pé” dá início ao plantio das 20 mil mudas de árvores na Floresta da Tijuca e Taubaté

A campanha é idealizada por Estevão Ciavatta e Regina Casé em parceria com a SOS Mata Atlântica

 

A segunda edição do crowdfunding "Dá Pé", iniciada no Dia da Árvore, com objetivo de arrecadar recursos para plantio de até 20 mil mudas de árvores e restaurar florestas eternas, fará – nos dias 11 e 18 de dezembro, em Taubaté e no Rio de Janeiro, respectivamente -, o primeiro plantio com verbas do projeto que já garantiu mais de 10 mil mudas de árvores. O cineasta Estevão Ciavatta e representantes da Fundação SOS Mata Atlântica estarão presentes durante os dois plantios para apresentação dos resultados do projeto. "Além de reflorestar o Brasil, queremos que as pessoas tenham o prazer de plantar suas próprias árvores. A campanha ainda está no ar e estão todos convidados a participar", destaca Ciavatta.

 

Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, destaca o caráter inovador da iniciativa: "O crowdfunding é mais uma forma pela qual a sociedade pode contribuir com a proteção da Mata Atlântica, que tem funções tão importantes como a qualidade do ar, proteção de rios, abastecimento de água e o bem-estar das pessoas", afirma. 

 

Em São Paulo o plantio acontece no Sítio Caminho da Roça, em Taubaté, no dia 11, das 14h às 16h, dando continuidade ao plantio realizado na primeira edição da campanha, quando foram plantadas 20 mil mudas na Bacia do Rio Paraíba do Sul, que abastece os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.  No Rio de Janeiro, o plantio das mudas será no dia 18, das 9h às 11h, na Floresta da Tijuca, dentro dos limites do Parque Nacional da Tijuca – uma das maiores florestas urbanas do mundo, para repor árvores nativas vítimas de incêndio e degradação humana. Ciavatta e representantes da SOS Mata Atlântica estarão presentes nos dois eventos.

 

A participação no plantio das mudas é destinada aos que adotaram uma árvore durante a vigência da campanha e tem vagas limitas, com  inscrições pelo e-mail dape@umpedeque.com.br.

 

A campanha é realizada pelo programa "Um Pé de Quê? - criado e produzido pela Pindorama Filmes e Canal Futura - em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica -, e tem à frente do projeto o cineasta Estevão Ciavatta e a apresentadora Regina Casé.

 

Ainda é possível adotar uma árvore 

Por meio de uma parceria com a Coca-Cola Brasil a campanha segue no ar até o dia 23 de dezembro. E, todas as doações realizadas desde o início de novembro, quando a marca aderiu a campanha, a cada árvore plantada por um internauta a Coca-Cola Brasil doará outra ao projeto. As doações podem ser feitas pelo link www.kickante.com.br/dape.

 

Frutos da campanha 

A primeira edição da "Dá Pé" atingiu 100% a meta de arrecadação e reflorestou 1,33 Km de matas ciliares do Rio Una, na bacia do Rio Paraíba do Sul, que abastece os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Ao todo, 20 mil mudas de árvores foram plantadas entre dezembro de 2015 e março de 2016, período propício para o cultivo, com supervisão da SOS Mata Atlântica. 

 

Além disso, parte do compromisso da campanha era disponibilizar o conteúdo do programa "Um Pé de Quê?" apresentado por Regina Casé há mais de 16 anos no Canal Futura na integra na Web, via canal no Youtube https://www.youtube.com/c/umpedeque-oficial. O programa possui mais de 138 espécies retratadas, onde cada árvore é a estrela de um episódio.  

 

O programa "Um Pé de Quê?" tem uma parceria de mais de 11 anos com o Jardim Botânico de Rio de Janeiro, com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Plantarum. O Um Pé de Quê? está na TV, na web e nos livros, cujo volume Pau Brasil foi adotado pelo Plano Nacional do Livro Didático.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

UFSCar promove workshop sobre marco regulatório da biodiversidade brasileira


Evento conta com quatro palestras sobre a Lei da Biodiversidade e seus principais avanços, desafios, perspectivas e impacto

Um ano e meio após a nova Lei da Biodiversidade ter sido sancionada, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove, no dia 2 de dezembro, o workshop "Marco Regulatório da Biodiversidade Brasileira" para analisar os impactos e experiências acadêmicas e industriais ocorridos até o momento e os desafios que estão por vir.
"Muitos pesquisadores e outras pessoas interessadas no assunto ainda não estão inteirados sobre as mudanças que a Lei promoveu, por isso o objetivo do evento é esclarecer a todos que trabalham com biodiversidade a maneira correta de se adequar para evitar problemas no futuro. Trata-se de uma oportunidade para tirar as dúvidas sobre as licenças e procedimentos", explica a professora Quezia Cass, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e coordenadora de Transferência de Tecnologia do Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável (CERSusChem) da Universidade.
A Lei, que foi implantada para regulamentar o acesso ao patrimônio genético, ao conhecimento tradicional associado e à repartição de benefícios obtidos a partir da biodiversidade, visa estimular a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico brasileiro. Dentre os principais pontos do novo Marco da Biodiversidade estão a retirada de penalidades impostas a empresas que descumpriram regras ligadas à exploração de plantas ou animais; e a criação de normas de pagamento por parte das empresas ao governo e aos povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, por exemplo, pelo uso de recursos genéticos naturais quando o seu conhecimento for considerado elemento principal de agregação de valor ao produto.
O workshop abordará as perspectivas e os impactos da Lei da Biodiversidade, e suas experiências acadêmicas e industriais, respectivamente por Thiago Araújo, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, pela professora Mônica Pupo, docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, e Luiz Ricardo Marinello, da LFM – Advogados. Os avanços e os desafios da Biodiversidade na UFSCar também serão tratados pela professora Heloisa Araújo, docente do Departamento de Ciências Fisiológicas (DCF) da Instituição.
O evento, que será moderado por Marcelo Garzon, assessor jurídico da FAI.UFSCar (Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Federal de São Carlos), acontece a partir das 14h30 no Auditório 1 da Biblioteca Comunitária (BCo), localizado na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. O workshop é aberto a todos os interessados. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 30 de novembro enviando os dados pessoais para o e-mail cersuschem@ufscar.br.


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural do Campus Araras da UFSCar comemora 10 anos

 

Evento de comemoração acontece nesta quarta-feira e conta com palestras e presença do reitor da Universidade

Acontece na próxima quarta-feira, 9/11, o V Simpósio de Agroecologia e Desenvolvimento Rural, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR) do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento comemora os dez anos do Programa, criado em 2006, e acontece das 9h30 às 18 horas no Anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias (CCA), localizado na Rodovia Anhanguera, km 174.
A programação começa com sessão solene com a presença do diretor do CCA, Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais, e a coordenadora do PPGADR, Janice Rodrigues Placeres Borges, e demais autoridades da UFSCar.
Às 10 horas, acontecem as palestras com o tema "PPGADR 10 anos: Diálogos Interdisciplinares", com os professores da UFSCar Paulo Roberto Beskow, Luiz Antonio Cabello Norder e Janice Rodrigues Placeres Borges, e Gabriela Narezi, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e autora da primeira dissertação defendida do PPGADR.
Na parte da tarde, a programação conta com palestras sobre temas relacionados à Agroecologia e ao Desenvolvimento Rural. A programação completa está disponível no endereço http://bit.ly/2fKGsky.
O PPGADR tem como objetivo introduzir aos alunos uma outra perspectiva em relação à produção de alimentos, além da avaliação de agroecossistemas sustentáveis baseados nos conceitos e ferramentas utilizadas pela Agroecologia, que incorpora outras áreas como a Ecologia, Agronomia, Economia e Sociologia, passando pelas questões relacionadas às estratégias alternativas de desenvolvimento rural e suas perspectivas políticas.




quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cades Ipiranga tem novos conselheiros

Cades Ipiranga
Conselho regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da região do Ipiranga


Por Gilberto da Silva
 
Cades Ipiranga
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da subprefeitura Ipiranga (Cades –IP) tem novos conselheiros representantes da sociedade civil. No dia 31 de maio foi realizada a eleição dos Conselheiros da Sociedade Civil  e eleitos 8 candidatos titulares e 3 suplentes.

Novos conselheiros
Os indicados tomaram posse do cargo no dia 16 de junho. Os conselheiros titulares são: José Carlos Oliveira (Casé), Thainá da Silva Darri, José João Rodrigues Sá; Marcelo Borges Leal, Nelson da Silva Junior, Denival Cardoso de Andrade, Regina Foge Vicente e Douglas Cavalcanti Ripardo. Também participam os suplentes: Alexandre Antunes, Ariovaldo da Silva e Diego Macedo de Lunas.

Mescla
A nova composição mescla pessoas que já conhecem o funcionamento do conselho, tais como o Casé, o nosso amigo Denival e o Doutor Nelson da Silva  com a chegada de novos integrantes que demonstram vontade de se dedicar ao meio ambiente e fazer muita coisa pela região.

Bom trabalho
Desejamos aos novos integrantes do Cades que eles tenham muito sucesso na nova empreitada. Esperamos que eles deem quórum às reuniões, fato que não vinha acontecendo no último ano e que possam de forma harmoniosa abrir as reuniões para a participação da população. Não dá para contar apenas com as iniciativas do pode público que deseja apoio ao Plano Diretor, aos Planos regionais e de metas. A sociedade civil deve ajudar no fomento de culturas de sustentabilidade, no apoio de ações públicas ou privadas para a educação ambiental (que tal uma boa campanha sobre a questão do lixo?) e para atitudes de conservação e práticas de cultura de paz.

Desafio
Não é tarefa fácil e não adianta contar com muito apoio do poder público,  mas é preciso perseverar no exercício da democracia, na educação para a cidadania e no convívio entre setores diferentes da sociedade. É um grande desafio, pois sabemos o quanto ainda as questões ambientais são ignoradas tanto pelo poder público como por parte da população que diante de outras demandas mais imediatas trata com desprezo as ações de sustentabilidade.