quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cades Ipiranga tem novos conselheiros

Cades Ipiranga
Conselho regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da região do Ipiranga


Por Gilberto da Silva
 
Cades Ipiranga
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da subprefeitura Ipiranga (Cades –IP) tem novos conselheiros representantes da sociedade civil. No dia 31 de maio foi realizada a eleição dos Conselheiros da Sociedade Civil  e eleitos 8 candidatos titulares e 3 suplentes.

Novos conselheiros
Os indicados tomaram posse do cargo no dia 16 de junho. Os conselheiros titulares são: José Carlos Oliveira (Casé), Thainá da Silva Darri, José João Rodrigues Sá; Marcelo Borges Leal, Nelson da Silva Junior, Denival Cardoso de Andrade, Regina Foge Vicente e Douglas Cavalcanti Ripardo. Também participam os suplentes: Alexandre Antunes, Ariovaldo da Silva e Diego Macedo de Lunas.

Mescla
A nova composição mescla pessoas que já conhecem o funcionamento do conselho, tais como o Casé, o nosso amigo Denival e o Doutor Nelson da Silva  com a chegada de novos integrantes que demonstram vontade de se dedicar ao meio ambiente e fazer muita coisa pela região.

Bom trabalho
Desejamos aos novos integrantes do Cades que eles tenham muito sucesso na nova empreitada. Esperamos que eles deem quórum às reuniões, fato que não vinha acontecendo no último ano e que possam de forma harmoniosa abrir as reuniões para a participação da população. Não dá para contar apenas com as iniciativas do pode público que deseja apoio ao Plano Diretor, aos Planos regionais e de metas. A sociedade civil deve ajudar no fomento de culturas de sustentabilidade, no apoio de ações públicas ou privadas para a educação ambiental (que tal uma boa campanha sobre a questão do lixo?) e para atitudes de conservação e práticas de cultura de paz.

Desafio
Não é tarefa fácil e não adianta contar com muito apoio do poder público,  mas é preciso perseverar no exercício da democracia, na educação para a cidadania e no convívio entre setores diferentes da sociedade. É um grande desafio, pois sabemos o quanto ainda as questões ambientais são ignoradas tanto pelo poder público como por parte da população que diante de outras demandas mais imediatas trata com desprezo as ações de sustentabilidade.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Dia Mundial da Água é comemorado em meio à crise hídrica



Com a falta d'agua, pessoas procuram investir em negócio sustentável como a Acquazero


Nunca se ouviu falar tanto em crise hídrica como atualmente. O tema diariamente é visto em manchetes de jornais, programas de tv, e é pautado entre diversas entidades. E não é por menos, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o Brasil corre o risco de passar 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios; mesmo ele sendo o maior potencial hídrico do planeta.


Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que neste ano 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo (que já sofre com a pressão reduzida da rede), Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.


Brasileiros já sofrem na pele a falta desse bem natural e estão aprendendo a economizar e a mudarem seus hábitos. Para reforçar esses conceitos de conscientização, a Organização das Nações Unidas (Onu) escolheu para comemorar o Dia Mundial da Água; 22 de março, o tema: "Água e Desenvolvimento Sustentável".


Celebrado mundialmente desde 1993, a data foi recomendada pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, no Rio de Janeiro. Desde a implantação o "Dia Mundial da Água" e os temas anuais instituídos tem o objetivo de chamar a atenção sobre a necessidade de se conservar, preservar e proteger a água para a sobrevivência da humanidade.


Nessa linha de atuação, pessoas e empresas são direcionadas a pensar em projetos sustentáveis, e assim como sugere, com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras.


Marcos Mendes é diretor executivo da Acquazero, rede de franquias especializada em estética automotiva ecológica. De acordo com ele, a rede já nasceu com o conceito sustentável devido a preocupação adquirida por ele, ao se deparar com o cenário divulgado tanto pela mídia, quanto por entidades como a ONU. "Foi um grande incentivador na hora de decidir em que negócio investir", falou.


Um dos carros chefes da empresa é a lavagem sustentável. A rede utiliza apenas 300 ml de água, enquanto a comum utiliza cerca de 300 litros. Além disso, todos os serviços são realizados com produtos totalmente biodegradáveis.


De acordo com ele, a Acquazero foi criada em 2009 já com o objetivo de revolucionar o mercado de estética automotiva por meio de um serviço diferenciado com alto padrão de qualidade focada na sustentabilidade financeira e ambiental; preservando recursos naturais.


Ele conta que pessoas do Brasil inteiro se identificam com a marca e com o conceito sustentável da rede. "Grande parcela do sucesso franquia, se dá pela questão sustentável. As pessoas procuram investir hoje em negócios referente a esse setor. É nítida a preocupação da população com o futuro do planeta, baseado principalmente no que estamos vivendo no momento", contou Mendes.


A Acquazero só no ano passado abriu 56 franquias e 69 licenciamentos, totalizando a quantidade de 125 franquias. Atualmente já soma aproximadamente 200 unidades espalhadas pelo país. E a cada dia, novas pessoas agregam o estilo da rede, como estilo de vida até mesmo para o dia a dia.


São Paulo é uma das cidades que mais sofrem com a falta d'gua. O maior município do Brasil, vivência a maior seca em 84 anos, e seus moradores pagam ainda, uma sobretaxa na conta de água para quem aumentar o consumo. O local é o maior centralizado de franqueados da rede. Atualmente somam um total de 56 unidades. Em seguida aparece Minas Gerais com 18 franquias e em terceira posição, Rio de Janeiro com 15.


Segundo Marcos, "São Paulo hoje passa por um triste momento, e as pessoas de fato estão se conscientizando sobre a importância de preservar a água e adotar medidas sustentáveis. "É a junção do útil ao agradável. Além de contribuir significadamente para o meio ambiente, ainda ganhamos uma boa grana para isso", completou.

 

Acquazero Franchising

A AcquaZero é uma rede de franquias especializada em lavagem ecológica e estética automotiva. Há seis anos no mercado, a rede tem se tornado referencial nas mais diversas regiões do país por agregar qualidade à sustentabilidade, somando, ao todo, quase 200 unidades.

 

Entre os serviços oferecidos está o enceramento, cristalização de vidros, limpeza técnica de motor, impermeabilização de estofados, higienização de ar-condicionado, higienização interna (estofados, teto, laterais de porta e carpete), limpeza e hidratação de couro, revitalização de plásticos e revitalização/cristalização de pintura. Assim como citado anteriormente, para todos os serviços são utilizados produtos biodegradáveis ecologicamente corretos, gerando assim desenvolvimento sustentável.

 

Um dos grandes diferenciais da rede é a inovação presente tanto na oferta de serviços quanto nas modalidades proporcionadas aos investidores. Atualmente, já são nove modelos diferentes de negócios: Licenciamento Básico, Licenciamento Plus, Licenciamento Express, Franquia Prime, Franquia Standard, Franquia Partnership, Delivery (com carro reboque), Franquia Gold e Máster Franquia. O valor do investimento é outro atrativo, a partir de R$ 4.800 já é possível se tornar um licenciado da marca, e o retorno varia entre seis e 18 meses (de acordo com a modalidade escolhida).





Dia Mundial da Água


22 março de 2015

"Água e Desenvolvimento Sustentável"

 

Em um mundo onde 780 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e 40% da população mundial viverá em áreas de escassez de água em 2050, devido aos efeitos do aquecimento global e das alterações climáticas (Fonte: OMS / UNICEF, 2013), a utilização eficiente e eficaz dos recursos hídricos tem um significado especial.

 

Os países amazônicos Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, reunidos na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), são os maiores detentores de recursos de água doce no mundo (20% do total mundial) e estão determinados a facilitar e promover ações para a conservação, proteção e uso sustentável dos recursos hídricos na região amazônica. Para este fim, a OTCA está executando um projeto regional de Manejo Integrado e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços na Bacia do Rio Amazonas, considerando a Variabilidade e a Mudança Climática. Este projeto visa a fortalecer o marco institucional para o planejamento e a implementação de atividades estratégicas para a proteção e gestão dos recursos hídricos na Bacia Amazônica, por meio da formulação de um Programa de Ações Estratégicas (PAE) e da criação de um ambiente favorável de cooperação regional nas áreas social, econômica, política e institucional para a futura aplicação deste Programa.

 

O Projeto inclui um Diagnostico Analítico Transfronteiriço (ADT) para identificar os problemas transfronteiriços, suas causas e impactos sócio-econômicos e ambientais. Também tem como um dos seus objetivos a produção de um Atlas Regional de Vulnerabilidade Hidroclimática, consolidando dados e informações socioambientais, socioeconômicas, de infraestrutura, clima e riscos. O conhecimento científico sobre os ecossistemas aquáticos, sedimentação em rios amazônicos e aquíferos para analisar os riscos ambientais e seus impactos socioeconômicos, a carga de sedimentos e o estado das águas subterrâneas também será desenvolvido. O empoderamento dos governos e comunidades locais para responder e se adaptar a eventos extremos através da implementação de um Sistema de Alerta Precoce, um Modelo de Governança de Risco, agrotecnologias para a cultivo nas áreas alagadas e medidas de adaptação à elevação do mar, também será promovido.

 

Com o apoio do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e dos Países Membros (PM), a OTCA está se tornando um ponto de referência regional para a utilização sustentável recursos hídricos. Os Países Membros da OTCA estão cumprindo suas responsabilidades na preservação e conservação dos recursos hídricos na bacia do Amazonas, por meio de um diálogo regional sobre a gestão dos recursos hídricos transfronteiriços e do desenvolvimento de uma estratégia comum para lidar com os desafios e oportunidades para o benefício das gerações presentes e futuras.

 

 

Brasília, março 2015.





sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Fórum discute exploração eficiente de energias renováveis


Como as energias renováveis podem ajudar a equilibrar o sistema elétrico brasileiro?

A necessidade de ampliar o parque gerador elétrico brasileiro é uma constante, que deve acompanhar o crescimento do país, respondendo a demanda de forma segura. Por isso se fala tanto da necessidade de haver um bom planejamento capaz de evitar a sobrecarga do sistema elétrico. Nesse setor é necessário pensar, ainda, formas de produção baratas, reduzindo os custos dos insumos na produção industrial, o que pode ser conseguido com novas tecnologias e aumento da eficiência na produção e distribuição da energia. Quer saber mais sobre o tema? Então inscreva-se e participe do 56º Fórum de Debates Brasilianas.org - A exploração das fontes renováveis sob a perspectiva das novas tecnologias, que será realizado dia 04 de março, em São Paulo.

O evento contará com a participação do presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp; do diretor-geral do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE),Jayme Buarque de Hollanda; da líder de Estudos do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Ceres Zenaide Cavalcanti e do chefe-geral da Embrapa Agroenergia,Manoel Teixeira Souza Júnior, entre outros nomes. Consulte a programação abaixo e inscreva-se, ligando para 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou mandando um e-mail para eventos@advivo.com.br
Veja a programação

56º Fórum de Debates Brasilianas - A exploração das fontes renováveis, sob a perspectiva das novas tecnologias
04/03/2015
Das 09h00 às 16h00
Local: Hotel Tryp Paulista  - Auditório Segóvia
Rua: Haddock Lobo, 294 - Cerqueira Cesar
09h00 - 09h30 - Welcome - Credenciamento
09h30 - 09h50 Apresentação - Luis Nassif, Presidente da Agência Dinheiro Vivo
Abertura - Balanço do parque energético brasileiro
- Hermes Chipp, Presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico/ONS
1° Painel - A contribuição da Smart grid para suprir demanda e melhorar a eficiência do serviço de distrubição de energia
- Jayme Buarque de Hollanda, Diretor Geral do INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética
- Ceres Cavalcanti, Líder de Estudos do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos/CGEE
- Alexandre Bagarolli, Gerente de Soluções Tecnológicas para o Setor Elétrico do CPqD
Pausa para o Almoço - 12h20 - 13h20
2° Painel - Diversificação da matriz energética nacional, e as contribuições das fontes eólicas, solar e biomassa
- Manoel Teixeira Souza Júnior, Chefe-geral da Embrapa Agroenergia
- Guilherme Filippo, Professor do Departamento de Energias da Faculdade de Engenharia da Unesp
- Elbia Melo, Presidente Executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica/Abeeólica
- Carlos Eduardo Vaz Rossell, Diretor do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol/CTBE

Fontes
Faça parte da plateia participativa do debate, participe e confira a programação completa
Vagas Limitas.
Emissão de certificado no final da palestra

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Mizumo auxilia o projeto sustentável da Comgás



Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) foi em busca de soluções modernas e ambientalmente corretas para a construção em seu site e optou pelo sistema compacto de tratamento de esgoto sanitário da Mizumo, referência nacional em soluções para tratamento de esgoto sanitário e integrante do Grupo Jacto.

O contrato entre as empresas foi firmado em agosto de 2006, época em que a Comgás restaurou sua sede no Complexo do Gasômetro, que fica no bairro do Brás, em São Paulo. A área é tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e, além de preservar os detalhes originais, foram implantadas tecnologias que tornaram o prédio um edifício autossustentável. Características técnicas, custo de aquisição e manutenção foram fatores primordiais para a escolha da Mizumo no processo de concorrência. 

Para obter um projeto eficiente, foi dimensionado o sistema da linha Mizumo Plus, que está instalado no subsolo e em funcionamento há nove anos. Sua capacidade de tratamento atende a vazão total de 60 m³/dia, o que representa, em média, 700 usuários. A estação compacta Mizumo Plus oferece economia no consumo de água potável e conservação dos recursos hídricos, trazendo os benefícios ambientais almejados pela Comgás. O projeto contempla o reúso e o efluente tratado é misturado à água coletada das chuvas, para utilização nas bacias sanitárias. 

"Com a implantação da ETE Mizumo, contribuímos com o meio ambiente e evitamos a poluição. Em função do reúso, a Comgás deixa de utilizar cerca de 10.000 (dez mil) litros/dia de água potável", conta José Amauri Bianco, engenheiro de manutenção/obras da Comgás. Segundo ele, existe a possibilidade de novos contratos com a Mizumo. "A empresa fez um projeto bem elaborado e eficiente, tanto que idealizamos outros contratos em sites que estão em processo de reforma", conclui. 

"O prédio da Comgás foi restaurado seguindo os princípios de uma construção sustentável, e para a Mizumo fazer parte desse projeto é uma confirmação do nosso propósito, que é melhorar o ambiente em que vivemos", diz Adriano Gagliardi Colabono, supervisor comercial da Mizumo. "Empreendimentos que adotam o reúso para uso geral contribuem para reduzir a demanda sobre os mananciais e isso, além de diminuir significativamente os gastos com água, faz com que um recurso natural – potável –, que está cada vez mais escasso, seja economizado, caracterizando-se como uma ação social e ambientalmente das mais corretas", completa.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

5 atitudes para uma cidade melhor



Em uma cidade com mais de 4,3 mil pontos viciados, segundo dados da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), que regula a limpeza pública na capital paulista, não faltam fotos e denúncias para tirar das sombras as situações de descarte irregular, estimulando soluções para uma cidade mais limpa, organizada, bonita e saudável. Um bom começo é imaginar a cidade como uma casa em grande escala: se não há cooperação, por mais que alguém limpe, sempre haverá louça suja e roupas espalhadas.   

Pensando nos problemas que mais dificultam a coleta domiciliar na cidade, a Loga Logística Ambiental de São Paulo aponta cinco atitudes que todos devem ter em mente na hora de descartar o resíduo. A Loga – Logística Ambiental de São Paulo S.A. é a concessionária é responsável pela coleta e disposição dos resíduos domiciliares e de serviço de saúde do Agrupamento Noroeste da cidade, que compreende 13 subprefeituras das zonas Norte, Oeste, Centro e parte da Leste. Com 1,9 mil colaboradores e uma frota de 212 veículos, coleta diariamente cerca de 6 mil toneladas de resíduos e atende 1,5 milhão de residências, beneficiando por volta de 7 milhões de habitantes, incluída a população flutuante.
Confira.

Ao fechar o saco de lixo, não o encha demais e amarre bem. Assim, ele não se rompe e o coletor consegue segurar pelo nó para jogá-lo no caminhão. Evite também colocar líquidos que possam vazar, causando mau cheiro, atraindo insetos e sujando a calçada.
Ponha o saco em frente ao seu portão ou no contêiner disponível para esse fim. É proibido por lei realizar descartes em terrenos baldios e áreas públicas, como canteiros centrais, esquinas e praças. O descarte nesses locais expõe o coletor a riscos de atropelamento, dificulta a parada do caminhão, aumenta a geração de pontos viciados e desrespeita um espaço que é de todos. É bom lembrar ainda que o contêiner disponível em ruas às quais o caminhão não tem acesso deve ser usado apenas para descarte de resíduo domiciliar. Entulho, sofás, colchões, carcaças de móveis e eletrodomésticos devem ser levados ao ecoponto mais próximo, para terem um destino correto.
Coloque o lixo para fora apenas duas horas antes da coleta. Se ela acontecer na madrugada ou em um horário no qual que você estará fora, ponha o lixo na calçada o mais tarde possível para diminuir o tempo de exposição à ação de catadores e animais que possam rasgar os sacos em busca de recicláveis ou alimentos.
Não faça descarte nos finais de semana, se não houver coleta na sua rua aos sábados e domingos. Se ninguém vai coletar, para que expor esse resíduo? Além de causar má aparência para o lugar onde você mora, é maior o risco de o saco ser rasgado, romper-se ou ser carregado para o bueiro por uma chuva.
Jamais descarte o resíduo domiciliar junto das papeleiras da cidade ou em pontos com acúmulo de entulho, móveis e outros grandes objetos. Além de proibido, os serviços de coleta domiciliar e de varrição/zeladoria são realizados por empresas diferentes.

Será que o caminhão passou?
O caminhão segue um plano de trabalho estabelecido pela Amlurb. Possui computador de bordo e sai da garagem com um mapa para que a rota seja cumprida sem falhas. Dia e noite, seus trajetos e paradas são acompanhados em tempo real, via GPS, pela central de monitoramento da Loga.

É ilegal e dá multa
O descarte fora do horário ou em áreas públicas é ilegal e expõe a multas que podem chegar a R$ 14.325,75, de acordo com as leis 13.478/2002 e 15.244/2010. Estabelecimentos comerciais que produzem mais de 200 litros diários de resíduos não são atendidos pela coleta domiciliar e devem contratar coleta particular. O descumprimento dessa regra pode acarretar multa de até R$ 4.775,24. Os casos de descarte irregular devem ser denunciados para o telefone 156.

sábado, 2 de agosto de 2014

Termina hoje prazo para que municípios acabem com lixões

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil* Edição: Fábio Massalli
Lixão da Estrutural
Municípios têm até este sábado (2) para acabar com lixões e substituí-los por aterros sanitáriosArquivo/Wilson Dias/Agência Brasil
O prazo para que os municípios cumpram a determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos de acabar com os lixões e armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários encerra hoje (2), mas menos da metade deles tem destinação adequada do lixo.
O Brasil tem atualmente 2.202 municípios com aterros sanitários, o que representa 39,5% das cidades do país. Apesar de mais da metade das cidades ainda terem lixões, 60% do volume de resíduos já está com destinação adequada.
Na última quinta-feira (31) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que o governo federal não vai estender o prazo para que os municípios acabem com os lixões.Segundo ela, uma ampliação pode ser discutida no Congresso Nacional e a repactuação do prazo para a adequação deve vir acompanhada de um debate ampliado sobre a lei, levando em conta a realidade e a lógica econômica de cada município.
“A necessidade de repactuar o prazo deve ser tratada no Congresso Nacional. O governo apoia uma discussão ampliada sobre a lei. Ampliar o prazo sem considerar todas as questões é insuficiente”, avalia a ministra.

Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. Umas das alternativas para as cidades que não cumpriram a meta seria buscar um acordo com o Ministério Público, que fiscaliza a execução da lei, e firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
“Aqueles que demostrem interesse de cumprir as obrigações, que firmem acordo com o Ministério Público. Se não fizer absolutamente nada, nem tomar providências, nem assinarem o TAC, vão responder por ação civil pública, por improbidade administrativa e crime ambiental”, explica a  a procuradora do Trabalho do Paraná e coordenadora do projeto Encerramento dos Lixões e Inclusão Social e Produtiva de Catadores de Materiais Recicláveis do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Margaret Matos de Carvalho.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em 2010 e determina que todos os lixões do país deverão ser fechados até a data de hoje. Pela lei, o lixo terá que ser encaminhado para um aterro sanitário, forrado com manta impermeável, para evitar a contaminação do solo. O chorume deve ser tratado e o gás metano terá que ser queimado.
Nos últimos quatro anos, desde que a política foi aprovada, o governo federal disponibilizou R$ 1,2 bilhão para municípios e estados para ações de destinação de resíduos sólidos, incluindo a elaboração de planos e investimentos em aterros. Segundo a ministra Izabella Teixeira, menos de 50% desses recursos foram executados, por causa de situações de inadimplência de municípios ou dificuldades operacionais.
* Colaboraram Sabrina Craide e Andreia Verdélio