quarta-feira, 9 de maio de 2012

Seja um Conselheiro de Meio Ambiente


Durante a 11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, evento preparatório para a Rio + 20 que ocorreu nesta terça-feira, 8 de maio, no Memorial da América Latina, foi lançada a campanha “Seja um Conselheiro de Meio Ambiente”, com o objetivo de divulgar a existência e as ações dos Conselhos Regionais de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz e dos Conselhos Gestores de Parques da Cidade de São Paulo. Eleitos pela sociedade civil e indicados pelo poder público, os representantes dos três primeiros conselhos têm o papel de engajar a população na discussão e na formulação de propostas socioambientais em cada uma das subprefeituras.
Modelos de aproveitamento pneus velhos expostos na área externa do Memorial  da América Latina
Modelo de calçada/pavimento ecológica desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland
Máquinas que reciclam podas de árvores

Veta (TUDO) Dilma O movimento "Veta tudo, Dilma", realizado pelo Greenpeace contra o Código Florestal, imprimiu ontem (8/5) sua mensagem em letras garrafais em uma projeção a laser em Brasília. As frases "Veta tudo, Dilma", além de "Desmatamento zero já", pintaram os prédios gêmeos da Câmara dos Deputados e do Senado. A atividade faz parte de uma mobilização popular para que a presidente recuse o ataque ruralista às florestas. O Planalto já recebeu o projeto de lei de alteração do código, e a presidente tem até o dia 25 para decidir o que fazer. VETA - pelo menos alguma coisa - DILMA!

 Suco de uva orgânico chega ao mercado 
Já está disponível no mercado o novo suco de uva orgânico da Vinícola Salton. Elaborado a partir da variedade Bordô, o produto é proveniente de vinhedos localizados na Serra Gaúcha e auditados por empresa sob o controle do Ministério da Agricultura. Foram produzidos e engarrafados 68 mil litros de suco, resultado da safra excepcional registrada neste ano na região. A partir de agora, o suco orgânico da Salton encontra-se à disposição dos consumidores na loja oficial da vinícola, localizada em Bento Gonçalves, e também em pontos de venda especializados em produtos naturais. Rico em compostos bioativos capazes de diminuir o dano causado pelo estresse oxidativo no organismo, o suco da Salton enquadra-se em rigorosos códigos internacionais de produção de orgânicos. Além de saudável, o produto conta com um rótulo que remete ao pensamento sustentável. Desenvolvido pela agência AG 21, o design faz referência ao papel reciclado e mostra um cacho de uva moderno e estilizado. Saboroso, o suco orgânico auxilia na prevenção de doenças e age como estimulante de diversas funções do corpo. Constitui também a base de remédios farmacêuticos para o fígado e é um poderoso digestivo, acelerando o metabolismo e proporcionando muita energia. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Caminhos, desafios e descaminhos da Agenda 21


A agenda 21 foi elaborada com o propósito de oferecer alternativas de amplas ações em busca de um desenvolvimento sustentável. A agenda nasceu no evento Rio-92. Estamos entrando na Rio+20 e pouco ou quase nada foi realizado em nossa região. A chamada Agenda Local nunca foi prioridade.
Esperava-se, assim, que, nos oito anos que separavam a Rio-92 do terceiro milênio, os governos pudessem executar seus compromissos, estimular os demais atores sociais a discutir e propor soluções sustentáveis. O êxito da Agen­da 21 e do ideário da sustentabilidade depende da construção coti­diana, portanto no presente, das propostas idealizadas para o futu­ro.
Deveríamos de forma sistemática, em plenárias nas regiões ou nos distritos discutir:

1) Espaço e condições de moradia - Como estão as condições para morar na área observada?  Existem casas ou prédios de apartamentos construídos em lotes bem definidos e regularizados? Existem córregos, represas, encostas com alta declividade etc.? Houve ou ainda está havendo desmatamento recente na periferia? Existem moradores de rua, que vivem na área? A criminalidade é grande na região? O policiamento é visível e a ação da polícia, em geral, é sentida na área? A população local está satisfeita sob este aspecto?

 

2) Tratar bem da saúde/ física e mental - Na área observada, a população está satisfeita com atuação das autoridades públicas com relação à saúde? Existe alguma iniciativa da comunidade, voltada especificamente para a questão da saúde?

 

3) Sistema viário e transportes - Ir e vir é uma necessidade e um dos direitos fundamentais para a vida das pessoas. Os caminhos e os meios de locomoção, dependendo de como forem implantados, podem facilitar a ocupação dos espaços adequados, de forma a atender os interesses da população ou, tornarem-se fatores de degradação do meio ambiente.

 

4) Emprego e alternativas de trabalho - Os locais de trabalho existentes na área demonstram preocupação com a boa qualidade ambiental? As pessoas desempregadas da região estão conseguindo empregos com facilidade?

 

5) O espaço e a vez do lazer - Existem espaços e equipamentos de lazer na área? São de boa qualidade e em quantidade suficiente? A população local é incentivada e recebe algum tipo de orientação para aproveitar esses espaços?

 

6) A memória e a cultura em função de um futuro melhor - Quais são os locais, que melhor representam o bairro observado (prédios, praças, monumentos etc.)? Eles estão bem conservados? Existem equipamentos e iniciativas na área cultural, acessíveis à população do bairro ou região?

 

7) Educação e educação ambiental - Existem equipamentos de educação, públicos e gratuitos, à disposição dos moradores, na área observada? As entidades e movimentos sociais têm iniciativas neste sentido?


A Agenda 21 serve como mote e instrumento fundamental para transformações, desde que os atores sociais que dela queiram se utilizar es­tejam conscientes desse po­tencial, dos objetivos e da di­nâmica que dela poderá surgir. A enorme amplitude programática da Agenda 21, com múlti­plos temas, ações e atores, constitui sua força potencial, por ofe­recer um conjunto de alter­nativas direcionadas para um futuro pas­sível de construção no presente. Mas não basta sonhar, precisamos agir.­


quarta-feira, 14 de março de 2012

Chuvas fortes e quedas de árvores


As chuvas estão cada dia mais fortes e com elas o medo da queda de árvores apavora muitas pessoas.mas cuidado Podar ou cortar árvores sem autorização da Prefeitura, assim como aplicar maus-tratos a elas, é crime ambiental.

Precisamos de cuidados especiais para prevenir as ocorrências de queda de árvores durante o período do verão. São ocorrências comuns na cidade de São Paulo. Engana-se, no entanto, quem pensa que os temporais e as ventanias são os únicos responsáveis por esses acontecimentos. Vários fatores como o plantio incorreto, cupins, fungos apodrecedores, corte de raízes e idade do vegetal que somados à temporada das chuvas, levam as árvores ao chão, causando prejuízos materiais e, em alguns casos, perdas de vida.

Para o leigo não é fácil identificar uma árvore que está com risco de queda e a remoção só pode ser efetuada por pessoas autorizadas como funcionários da Subprefeitura e bombeiros.

Caso perceba sinais de ataque de cupins, fungos e bactérias, apodrecimento das raízes ou poluição ou que a altura da planta está atingindo os cabos de energia elétrica, o munícipe pode fazer uma solicitação de serviço por meio da Central de Atendimento 156, na Praça de Atendimento da Subprefeitura ou pelo  site da Prefeitura (SAC).

Após a solicitação, o Engenheiro Agrônomo da Subprefeitura verifica se a árvore está com alguma doença ou praga e, dependendo da avaliação, solicita a poda ou o corte da planta. O serviço é realizado após a publicação no Diário Oficial do Município.

Quando o plantio é bem planejado, as árvores vivem por muitos anos, décadas e sempre estão se renovando na primavera. Uma árvore com boa saúde e regularmente tratada e adubada não apresenta perigo.
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tempo de visitar o Parque Fontes do Ipiranga



Aqui, bem perto das nossas casas encontramos o Parque Estadual Fontes do Ipiranga que é o maior parque metropolitano do estado de São Paulo. O antigo Parque da Água Funda tem sua origem no século XIX, precisamente em 12 de setembro de 1893 e possui uma área de 5, 43 milhões de metros quadrados onde se encontram preservados segmentos da floresta remanescentes de Mata Atlântica.

È nesta área que encontramos a Fundação Parque Zoológico de São Paulo que desde a sua abertura em 1858 já recebeu mais de 85 milhões de visitantes. O Zoológico é uma oportunidade de apreciar a diversidade da fauna e criar um vínculo universal com a natureza e de certa maneira promover a conscientização das pessoas sobre as diversas formas de vida na Terra. É no Zoológico que se encontra a nascente do Riacho do Ipiranga.

Um lugar pouco conhecido e que merece ser visitado é o Parque CienTec, órgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo que oferece entretenimento educativo e de qualidade para crianças, jovens a adultos. Por meio de seus diferentes passeios, demonstrações e experiências, a ciência e a tecnologia ficam muito mais próximas do visitante, que aprende enquanto se diverte e se diverte enquanto aprende. Programas educacionais orientados e um ambiente privilegiado e circundado por Mata Atlântica permitem ao Parque CienTec oferecer aos seus visitantes uma alternativa moderna para o aprendizado da ciência, da tecnologia e da cultura humanística em geral.

Encontramos também o Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. O antigo Horto Botânico foi instalado no PEFI na década de 1920. Hoje denominado Jardim Botânico é uma unidade de preservação onde o visitante poderá conhecer um pouco mais sobre as plantas e passar horas agradáveis em contato com a natureza.

Ao lado do Zôo podemos visitar o parque Simba Safári criado em 1972, em área cedida pela Fundação Parque Zoológico para a iniciativa privada. Recentemente a concessão encerrou-se e a Fundação Parque Zoológico assumiu as atividades, alterando o sistema de gestão e a denominação para Zôo Safári. Lá não há jaulas ou grades separando os animais dos visitantes e o passeio é realizado dentro dos carros.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

São Paulo no Bicentenário da Independência

Acontecerá no dia 23 de novembro o lançamento do projeto São Paulo 2022 organizado pelas entidades Rede Nossa São Paulo, Escola da Cidade, Instituto Ethos, Instituto Arapyaú e Instituto Socioambiental. O evento será das 10h00 às 12h30, no auditório do Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141.
O projeto visa oferecer à sociedade civil e ao setor público paulistanos informações sobre a capital e, com isso, possibilitar reflexões sobre uma futura cidade de São Paulo que contemple uma agenda de desenvolvimento justo e sustentável.
Medidas urgentes precisam ser tomadas para resolver os problemas estruturais com soluções inteligentes e sustentáveis. O projeto São Paulo 2022 chega nesse contexto procurando compilar um conjunto de ideias sobre o futuro da cidade acerca de como ela pode melhorar em termos urbanísticos e no planejamento geral de políticas públicas.
O ano de 2022 é um marco simbólico, pois é o bicentenário da independência do Brasil, centenário da Semana de Arte Moderna e também referência para o Plano Diretor, instrumento de planejamento urbano que norteará o futuro da capital paulista para os próximos 10 anos (período de 2012 a 2022).
Após a apresentação do São Paulo 2022, Ladislau Dowbor, professor da PUC/SP apresentará suas considerações sobre o projeto. Em seguida, haverá um debate com a participação de Antônio Marchioni - Padre Ticão, Paróquia São Francisco de Assis e Movimento Nossa Zona Leste; Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e João Crestana, presidente do Secovi/SP .

Calçadas
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP resolveu entrar firme na campanha em prol de calçadas mais acessíveis e ecológicas. O Cades deseja que o munícipe aproveite o momento de consertar ou arrumar sua calçada e implante uma calçada ecológica, verde ou acessível.

Nesta questão a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras iniciou um treinamento que irá orientar 200 atendentes do SAC 156 com perguntas mais freqüentes e informações recentes sobre a nova Lei das Calçadas (Lei nº 15.442/11 – projeto de lei do vereador Domingos Dissei). Estes atendentes deverão receber um “script” especial para informar os munícipes sobre as novas regras.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cades Ipiranga vai lutar por calçadas verdes



O Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP - pretende desenvolver uma campanha para que a população da região conserte suas calçadas e aos fazê-las levem em conta a criação de calçadas verdes e sustentáveis. Está na hora de uma campanha deste porte.
 
O termo “calçadas verdes” – devemos acrescentar aqui também o “acessível” é usado para designar o passeio público de piso permeável, com gramas, plantas e árvores formando um conjunto harmonioso, que reduz o impacto térmico de pavimentos como asfalto e concreto.  Este tipo de pavimentação porosa permite a absorção da água das chuvas, ajudando a prevenir enchentes, diminuindo as ilhas de calor, controlando a erosão e até mesmo assegurando o abastecimento do lençol freático.
 
O período de chuvas e enchentes está chegando e é mais do que necessário este tipo de trabalho de conscientização. As calçadas verdes, ao invés de cimento, além de exercerem a função de permeabilidade da água, deixam o ambiente mais agradável e bonito. O escoamento da água contribue para uma menor variação de temperatura, ajuda a manter a saúde das árvores e minimiza os riscos e a intensidade de alagamentos, além de conferirem um belo efeito no paisagismo local.Tanto a grama quanto a copa das árvores contribuem para um melhor conforto térmico. Por exemplo, arbustos e trepadeiras plantadas nos muros, viadutos e  arrimos geram uma maior sensação de verde

O trabalho de conscientização que o Cades-IP pode fazer, e espera-se o apoio dos órgãos de imprensa da região, é muito importante para levar esta mentalidade sustentável para a nossa população. A realidade já está presente basta  caminhar pelas calçadas do Ipiranga, Sacomã e Cursino, a solução é simples e barata, mas as resistências são enormes. O que de fato precisamos ter em mente é que todos somos responsáveis pelos danos no ambiente.
 
Leiam mais sobre calçadas verdes e acessíveis acessando o link: http://www.uniagua.org.br/public_html/website/livro_calcada.pdf

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Consumo sustentável, eis a questão!


O tema do impacto ambiental do consumo se tornou uma questão de política ambiental relacionada às propostas de sustentabilidade. Consumidores conscientes e bem informados são capazes de escolher produtos e serviços menos prejudiciais ao meio ambiente. Após a Conferência Rio92, o debate sobre a relação entre consumo e meio ambiente ganhou nova dimensão e importância progressiva.
Consumo sustentável, direitos e deveres dos consumidores, a relação entre publicidade e consumo, e o papel determinante dos consumidores para melhoria de produtos e sua manutenção nas prateleiras entram na pauta.
Consumo sustentável significa consumir só o que precisamos para sobreviver. Precisamos consumir de forma diferente, com mais eficiência e adquirindo produtos de qualidade e que tenham uma vida útil.


É um processo de construção de cidadania. Seja consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, consumo ético ou consumo responsável, o que importa é a cidadania do consumidor. Uma nova cultura se forja quando o consumidor vira cidadão.


O consumidor quanto de posse de informações importantes sobre produtos e empresas opta pelas empresas mais sustentáveis e comprometidas com o meio ambiente.
O custo desses produtos ainda é alto para as empresas, porém, na medida em que o número de pessoas com essa postura se amplia, a tendência é que o custo fique mais competitivo.


Se através da informação conseguirmos que nossas crianças e jovens tenham acesso sobre hábitos saudáveis de consumo, principalmente no processo de formação escolar, estaremos construindo uma nova geração de consumidores mais conscientes. Evitar o consumo desenfreado e inadequado é fundamental. Se quebrarmos o círculo vicioso que prega que felicidade e qualidade de vida está só e então somente associada à conquista material estaremos ajudando a quebrar o paradigma de que o “cidadão é reduzido ao papel de consumidor” e produzindo um novo estilo de vida sustentável.