quarta-feira, 14 de março de 2012

Chuvas fortes e quedas de árvores


As chuvas estão cada dia mais fortes e com elas o medo da queda de árvores apavora muitas pessoas.mas cuidado Podar ou cortar árvores sem autorização da Prefeitura, assim como aplicar maus-tratos a elas, é crime ambiental.

Precisamos de cuidados especiais para prevenir as ocorrências de queda de árvores durante o período do verão. São ocorrências comuns na cidade de São Paulo. Engana-se, no entanto, quem pensa que os temporais e as ventanias são os únicos responsáveis por esses acontecimentos. Vários fatores como o plantio incorreto, cupins, fungos apodrecedores, corte de raízes e idade do vegetal que somados à temporada das chuvas, levam as árvores ao chão, causando prejuízos materiais e, em alguns casos, perdas de vida.

Para o leigo não é fácil identificar uma árvore que está com risco de queda e a remoção só pode ser efetuada por pessoas autorizadas como funcionários da Subprefeitura e bombeiros.

Caso perceba sinais de ataque de cupins, fungos e bactérias, apodrecimento das raízes ou poluição ou que a altura da planta está atingindo os cabos de energia elétrica, o munícipe pode fazer uma solicitação de serviço por meio da Central de Atendimento 156, na Praça de Atendimento da Subprefeitura ou pelo  site da Prefeitura (SAC).

Após a solicitação, o Engenheiro Agrônomo da Subprefeitura verifica se a árvore está com alguma doença ou praga e, dependendo da avaliação, solicita a poda ou o corte da planta. O serviço é realizado após a publicação no Diário Oficial do Município.

Quando o plantio é bem planejado, as árvores vivem por muitos anos, décadas e sempre estão se renovando na primavera. Uma árvore com boa saúde e regularmente tratada e adubada não apresenta perigo.
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tempo de visitar o Parque Fontes do Ipiranga



Aqui, bem perto das nossas casas encontramos o Parque Estadual Fontes do Ipiranga que é o maior parque metropolitano do estado de São Paulo. O antigo Parque da Água Funda tem sua origem no século XIX, precisamente em 12 de setembro de 1893 e possui uma área de 5, 43 milhões de metros quadrados onde se encontram preservados segmentos da floresta remanescentes de Mata Atlântica.

È nesta área que encontramos a Fundação Parque Zoológico de São Paulo que desde a sua abertura em 1858 já recebeu mais de 85 milhões de visitantes. O Zoológico é uma oportunidade de apreciar a diversidade da fauna e criar um vínculo universal com a natureza e de certa maneira promover a conscientização das pessoas sobre as diversas formas de vida na Terra. É no Zoológico que se encontra a nascente do Riacho do Ipiranga.

Um lugar pouco conhecido e que merece ser visitado é o Parque CienTec, órgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo que oferece entretenimento educativo e de qualidade para crianças, jovens a adultos. Por meio de seus diferentes passeios, demonstrações e experiências, a ciência e a tecnologia ficam muito mais próximas do visitante, que aprende enquanto se diverte e se diverte enquanto aprende. Programas educacionais orientados e um ambiente privilegiado e circundado por Mata Atlântica permitem ao Parque CienTec oferecer aos seus visitantes uma alternativa moderna para o aprendizado da ciência, da tecnologia e da cultura humanística em geral.

Encontramos também o Jardim Botânico. A área do parque evidência suas qualidades e riquezas naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. O antigo Horto Botânico foi instalado no PEFI na década de 1920. Hoje denominado Jardim Botânico é uma unidade de preservação onde o visitante poderá conhecer um pouco mais sobre as plantas e passar horas agradáveis em contato com a natureza.

Ao lado do Zôo podemos visitar o parque Simba Safári criado em 1972, em área cedida pela Fundação Parque Zoológico para a iniciativa privada. Recentemente a concessão encerrou-se e a Fundação Parque Zoológico assumiu as atividades, alterando o sistema de gestão e a denominação para Zôo Safári. Lá não há jaulas ou grades separando os animais dos visitantes e o passeio é realizado dentro dos carros.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

São Paulo no Bicentenário da Independência

Acontecerá no dia 23 de novembro o lançamento do projeto São Paulo 2022 organizado pelas entidades Rede Nossa São Paulo, Escola da Cidade, Instituto Ethos, Instituto Arapyaú e Instituto Socioambiental. O evento será das 10h00 às 12h30, no auditório do Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141.
O projeto visa oferecer à sociedade civil e ao setor público paulistanos informações sobre a capital e, com isso, possibilitar reflexões sobre uma futura cidade de São Paulo que contemple uma agenda de desenvolvimento justo e sustentável.
Medidas urgentes precisam ser tomadas para resolver os problemas estruturais com soluções inteligentes e sustentáveis. O projeto São Paulo 2022 chega nesse contexto procurando compilar um conjunto de ideias sobre o futuro da cidade acerca de como ela pode melhorar em termos urbanísticos e no planejamento geral de políticas públicas.
O ano de 2022 é um marco simbólico, pois é o bicentenário da independência do Brasil, centenário da Semana de Arte Moderna e também referência para o Plano Diretor, instrumento de planejamento urbano que norteará o futuro da capital paulista para os próximos 10 anos (período de 2012 a 2022).
Após a apresentação do São Paulo 2022, Ladislau Dowbor, professor da PUC/SP apresentará suas considerações sobre o projeto. Em seguida, haverá um debate com a participação de Antônio Marchioni - Padre Ticão, Paróquia São Francisco de Assis e Movimento Nossa Zona Leste; Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e João Crestana, presidente do Secovi/SP .

Calçadas
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP resolveu entrar firme na campanha em prol de calçadas mais acessíveis e ecológicas. O Cades deseja que o munícipe aproveite o momento de consertar ou arrumar sua calçada e implante uma calçada ecológica, verde ou acessível.

Nesta questão a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras iniciou um treinamento que irá orientar 200 atendentes do SAC 156 com perguntas mais freqüentes e informações recentes sobre a nova Lei das Calçadas (Lei nº 15.442/11 – projeto de lei do vereador Domingos Dissei). Estes atendentes deverão receber um “script” especial para informar os munícipes sobre as novas regras.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cades Ipiranga vai lutar por calçadas verdes



O Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP - pretende desenvolver uma campanha para que a população da região conserte suas calçadas e aos fazê-las levem em conta a criação de calçadas verdes e sustentáveis. Está na hora de uma campanha deste porte.
 
O termo “calçadas verdes” – devemos acrescentar aqui também o “acessível” é usado para designar o passeio público de piso permeável, com gramas, plantas e árvores formando um conjunto harmonioso, que reduz o impacto térmico de pavimentos como asfalto e concreto.  Este tipo de pavimentação porosa permite a absorção da água das chuvas, ajudando a prevenir enchentes, diminuindo as ilhas de calor, controlando a erosão e até mesmo assegurando o abastecimento do lençol freático.
 
O período de chuvas e enchentes está chegando e é mais do que necessário este tipo de trabalho de conscientização. As calçadas verdes, ao invés de cimento, além de exercerem a função de permeabilidade da água, deixam o ambiente mais agradável e bonito. O escoamento da água contribue para uma menor variação de temperatura, ajuda a manter a saúde das árvores e minimiza os riscos e a intensidade de alagamentos, além de conferirem um belo efeito no paisagismo local.Tanto a grama quanto a copa das árvores contribuem para um melhor conforto térmico. Por exemplo, arbustos e trepadeiras plantadas nos muros, viadutos e  arrimos geram uma maior sensação de verde

O trabalho de conscientização que o Cades-IP pode fazer, e espera-se o apoio dos órgãos de imprensa da região, é muito importante para levar esta mentalidade sustentável para a nossa população. A realidade já está presente basta  caminhar pelas calçadas do Ipiranga, Sacomã e Cursino, a solução é simples e barata, mas as resistências são enormes. O que de fato precisamos ter em mente é que todos somos responsáveis pelos danos no ambiente.
 
Leiam mais sobre calçadas verdes e acessíveis acessando o link: http://www.uniagua.org.br/public_html/website/livro_calcada.pdf

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Consumo sustentável, eis a questão!


O tema do impacto ambiental do consumo se tornou uma questão de política ambiental relacionada às propostas de sustentabilidade. Consumidores conscientes e bem informados são capazes de escolher produtos e serviços menos prejudiciais ao meio ambiente. Após a Conferência Rio92, o debate sobre a relação entre consumo e meio ambiente ganhou nova dimensão e importância progressiva.
Consumo sustentável, direitos e deveres dos consumidores, a relação entre publicidade e consumo, e o papel determinante dos consumidores para melhoria de produtos e sua manutenção nas prateleiras entram na pauta.
Consumo sustentável significa consumir só o que precisamos para sobreviver. Precisamos consumir de forma diferente, com mais eficiência e adquirindo produtos de qualidade e que tenham uma vida útil.


É um processo de construção de cidadania. Seja consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, consumo ético ou consumo responsável, o que importa é a cidadania do consumidor. Uma nova cultura se forja quando o consumidor vira cidadão.


O consumidor quanto de posse de informações importantes sobre produtos e empresas opta pelas empresas mais sustentáveis e comprometidas com o meio ambiente.
O custo desses produtos ainda é alto para as empresas, porém, na medida em que o número de pessoas com essa postura se amplia, a tendência é que o custo fique mais competitivo.


Se através da informação conseguirmos que nossas crianças e jovens tenham acesso sobre hábitos saudáveis de consumo, principalmente no processo de formação escolar, estaremos construindo uma nova geração de consumidores mais conscientes. Evitar o consumo desenfreado e inadequado é fundamental. Se quebrarmos o círculo vicioso que prega que felicidade e qualidade de vida está só e então somente associada à conquista material estaremos ajudando a quebrar o paradigma de que o “cidadão é reduzido ao papel de consumidor” e produzindo um novo estilo de vida sustentável. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Calçadas acessíveis e verdes

Andar pelas calçadas da cidade é um grande desafio. A cartilha da Prefeitura de São Paulo seguindo a Lei 13.646, de 2003 diz que devemos fazer as calçadas verdes em locais onde não ocorre fluxo muito grande de pedestres. Segundo a cartilha as faixas ajardinadas não devem possuir arbustos que prejudiquem a visão e o caminho do pedestre e que não se esqueçam da acessibilidade!

Tentamos estar comprometidos com o meio ambiente mas às vezes nos esquecemos das pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção, tais como idosos e gestantes que precisam ter acessos seguros às calçadas. Devemos pensar no espaço de circulação juntamente com os equipamentos que as acompanham. O piso nesta questão é fundamental e daí a utilização do piso intertravado se constitui num problema.

A calçada verde não é remédio para todos os males, mas dá um ar harmonioso e embeleza mais a cidade e principalmente, ajuda na drenagem das águas As calçadas verdes contribuem para uma variação de temperatura menor e consequentemente uma população mais saudável.

O que devemos pensar é na melhoria da qualidade ambiental da cidade respeitando seus limites. Devemos ter calçadas verdes, sustentáveis, culturais, saudáveis e mobiliadas, mas não estes verdadeiros Muros de Berlim que encontramos em cada caminhada ou as crateras imensas que temos que desviar. E o que falar das ruas em que cada morador constrói uma rampa de acesso à garagem e assim impede o livre acesso do cidadão?

Temos que iniciar uma campanha, aqui no Ipiranga, de melhorias das calçadas e em cada lugar devemos respeitar as características do passeio. Onde der para plantar árvores de forma organizada, trepadeiras em muros ou arbustos no alargamento das calçadas nas esquinas, que façamos! O conjunto destas ações ajuda na melhora no controle da temperatura. Onde for possível a calçada saudável para a prática de esportes, que façamos!

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

Oração pela sustentabilidade

Senhor,
Fazei de mim, não apenas um eco-chato, mas dê-me a força para fazer algo de bom para o planeta. Que o equilíbrio medeie nossas ações e nossas relações. Não me transforme num super-herói, nem num exemplo. Que eu seja apenas um entre muitos a semear a biodiversidade, a cultivar a sustentabilidade e praticar a cultura de paz.
Se o aquecimento é global, conceda-me uma planta para plantar, um jardim para cuidar, uma flor para distribuir. Enquanto há luz, forneça-me razões para economizar, brilho para inventar, saúde para criar.
Fazei-me de mim um instrumento de ação cotidiana.
Permita a todos o poder de fazer o bem. Que façamos nossas cisternas, arborizemos nossas praças e cuidemos dela. Consinta que zelemos por nossas ruas, nosso ar, nossos córregos e rios.

Senhor,
Escute nossas críticas, mas ouça nossas propostas.  
Não deixe que a ociosidade penetre em nossos corações e não nos permita ser enganados. Que meus atos sejam políticos todos os dias em prol da sustentabilidade. Que eu seja mais humano, mais generoso. Que eu possa praticar o bem sem que seja por mera obrigação.
Que eu possa ver a beleza, onde hoje só enxergo a feiúra e a devastação.

Senhor,
Não deixai que o consumismo invada meu coração. Não deixai que o lixo invada nosso universo e muito menos nossa alma.
Que eu possa salvar apenas uma espécie no planeta: dessa forma já contribuirei com a diversidade. Que eu possa não apenas falar, mas agir. Que eu possa não apenas lamentar, mas propor: assim minha parte da Agenda 21 será cumprida. Que eu possa não apenas reclamar, mas trabalhar. Que eu possa a cada dia ajudar de forma proativa no desenvolvimento sustentável.
Dê-me forças para lutar sempre. Você perdoa, a natureza não.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br