quarta-feira, 9 de novembro de 2011

São Paulo no Bicentenário da Independência

Acontecerá no dia 23 de novembro o lançamento do projeto São Paulo 2022 organizado pelas entidades Rede Nossa São Paulo, Escola da Cidade, Instituto Ethos, Instituto Arapyaú e Instituto Socioambiental. O evento será das 10h00 às 12h30, no auditório do Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141.
O projeto visa oferecer à sociedade civil e ao setor público paulistanos informações sobre a capital e, com isso, possibilitar reflexões sobre uma futura cidade de São Paulo que contemple uma agenda de desenvolvimento justo e sustentável.
Medidas urgentes precisam ser tomadas para resolver os problemas estruturais com soluções inteligentes e sustentáveis. O projeto São Paulo 2022 chega nesse contexto procurando compilar um conjunto de ideias sobre o futuro da cidade acerca de como ela pode melhorar em termos urbanísticos e no planejamento geral de políticas públicas.
O ano de 2022 é um marco simbólico, pois é o bicentenário da independência do Brasil, centenário da Semana de Arte Moderna e também referência para o Plano Diretor, instrumento de planejamento urbano que norteará o futuro da capital paulista para os próximos 10 anos (período de 2012 a 2022).
Após a apresentação do São Paulo 2022, Ladislau Dowbor, professor da PUC/SP apresentará suas considerações sobre o projeto. Em seguida, haverá um debate com a participação de Antônio Marchioni - Padre Ticão, Paróquia São Francisco de Assis e Movimento Nossa Zona Leste; Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e João Crestana, presidente do Secovi/SP .

Calçadas
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP resolveu entrar firme na campanha em prol de calçadas mais acessíveis e ecológicas. O Cades deseja que o munícipe aproveite o momento de consertar ou arrumar sua calçada e implante uma calçada ecológica, verde ou acessível.

Nesta questão a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras iniciou um treinamento que irá orientar 200 atendentes do SAC 156 com perguntas mais freqüentes e informações recentes sobre a nova Lei das Calçadas (Lei nº 15.442/11 – projeto de lei do vereador Domingos Dissei). Estes atendentes deverão receber um “script” especial para informar os munícipes sobre as novas regras.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cades Ipiranga vai lutar por calçadas verdes



O Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga – Cades IP - pretende desenvolver uma campanha para que a população da região conserte suas calçadas e aos fazê-las levem em conta a criação de calçadas verdes e sustentáveis. Está na hora de uma campanha deste porte.
 
O termo “calçadas verdes” – devemos acrescentar aqui também o “acessível” é usado para designar o passeio público de piso permeável, com gramas, plantas e árvores formando um conjunto harmonioso, que reduz o impacto térmico de pavimentos como asfalto e concreto.  Este tipo de pavimentação porosa permite a absorção da água das chuvas, ajudando a prevenir enchentes, diminuindo as ilhas de calor, controlando a erosão e até mesmo assegurando o abastecimento do lençol freático.
 
O período de chuvas e enchentes está chegando e é mais do que necessário este tipo de trabalho de conscientização. As calçadas verdes, ao invés de cimento, além de exercerem a função de permeabilidade da água, deixam o ambiente mais agradável e bonito. O escoamento da água contribue para uma menor variação de temperatura, ajuda a manter a saúde das árvores e minimiza os riscos e a intensidade de alagamentos, além de conferirem um belo efeito no paisagismo local.Tanto a grama quanto a copa das árvores contribuem para um melhor conforto térmico. Por exemplo, arbustos e trepadeiras plantadas nos muros, viadutos e  arrimos geram uma maior sensação de verde

O trabalho de conscientização que o Cades-IP pode fazer, e espera-se o apoio dos órgãos de imprensa da região, é muito importante para levar esta mentalidade sustentável para a nossa população. A realidade já está presente basta  caminhar pelas calçadas do Ipiranga, Sacomã e Cursino, a solução é simples e barata, mas as resistências são enormes. O que de fato precisamos ter em mente é que todos somos responsáveis pelos danos no ambiente.
 
Leiam mais sobre calçadas verdes e acessíveis acessando o link: http://www.uniagua.org.br/public_html/website/livro_calcada.pdf

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Consumo sustentável, eis a questão!


O tema do impacto ambiental do consumo se tornou uma questão de política ambiental relacionada às propostas de sustentabilidade. Consumidores conscientes e bem informados são capazes de escolher produtos e serviços menos prejudiciais ao meio ambiente. Após a Conferência Rio92, o debate sobre a relação entre consumo e meio ambiente ganhou nova dimensão e importância progressiva.
Consumo sustentável, direitos e deveres dos consumidores, a relação entre publicidade e consumo, e o papel determinante dos consumidores para melhoria de produtos e sua manutenção nas prateleiras entram na pauta.
Consumo sustentável significa consumir só o que precisamos para sobreviver. Precisamos consumir de forma diferente, com mais eficiência e adquirindo produtos de qualidade e que tenham uma vida útil.


É um processo de construção de cidadania. Seja consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, consumo ético ou consumo responsável, o que importa é a cidadania do consumidor. Uma nova cultura se forja quando o consumidor vira cidadão.


O consumidor quanto de posse de informações importantes sobre produtos e empresas opta pelas empresas mais sustentáveis e comprometidas com o meio ambiente.
O custo desses produtos ainda é alto para as empresas, porém, na medida em que o número de pessoas com essa postura se amplia, a tendência é que o custo fique mais competitivo.


Se através da informação conseguirmos que nossas crianças e jovens tenham acesso sobre hábitos saudáveis de consumo, principalmente no processo de formação escolar, estaremos construindo uma nova geração de consumidores mais conscientes. Evitar o consumo desenfreado e inadequado é fundamental. Se quebrarmos o círculo vicioso que prega que felicidade e qualidade de vida está só e então somente associada à conquista material estaremos ajudando a quebrar o paradigma de que o “cidadão é reduzido ao papel de consumidor” e produzindo um novo estilo de vida sustentável. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Calçadas acessíveis e verdes

Andar pelas calçadas da cidade é um grande desafio. A cartilha da Prefeitura de São Paulo seguindo a Lei 13.646, de 2003 diz que devemos fazer as calçadas verdes em locais onde não ocorre fluxo muito grande de pedestres. Segundo a cartilha as faixas ajardinadas não devem possuir arbustos que prejudiquem a visão e o caminho do pedestre e que não se esqueçam da acessibilidade!

Tentamos estar comprometidos com o meio ambiente mas às vezes nos esquecemos das pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção, tais como idosos e gestantes que precisam ter acessos seguros às calçadas. Devemos pensar no espaço de circulação juntamente com os equipamentos que as acompanham. O piso nesta questão é fundamental e daí a utilização do piso intertravado se constitui num problema.

A calçada verde não é remédio para todos os males, mas dá um ar harmonioso e embeleza mais a cidade e principalmente, ajuda na drenagem das águas As calçadas verdes contribuem para uma variação de temperatura menor e consequentemente uma população mais saudável.

O que devemos pensar é na melhoria da qualidade ambiental da cidade respeitando seus limites. Devemos ter calçadas verdes, sustentáveis, culturais, saudáveis e mobiliadas, mas não estes verdadeiros Muros de Berlim que encontramos em cada caminhada ou as crateras imensas que temos que desviar. E o que falar das ruas em que cada morador constrói uma rampa de acesso à garagem e assim impede o livre acesso do cidadão?

Temos que iniciar uma campanha, aqui no Ipiranga, de melhorias das calçadas e em cada lugar devemos respeitar as características do passeio. Onde der para plantar árvores de forma organizada, trepadeiras em muros ou arbustos no alargamento das calçadas nas esquinas, que façamos! O conjunto destas ações ajuda na melhora no controle da temperatura. Onde for possível a calçada saudável para a prática de esportes, que façamos!

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

Oração pela sustentabilidade

Senhor,
Fazei de mim, não apenas um eco-chato, mas dê-me a força para fazer algo de bom para o planeta. Que o equilíbrio medeie nossas ações e nossas relações. Não me transforme num super-herói, nem num exemplo. Que eu seja apenas um entre muitos a semear a biodiversidade, a cultivar a sustentabilidade e praticar a cultura de paz.
Se o aquecimento é global, conceda-me uma planta para plantar, um jardim para cuidar, uma flor para distribuir. Enquanto há luz, forneça-me razões para economizar, brilho para inventar, saúde para criar.
Fazei-me de mim um instrumento de ação cotidiana.
Permita a todos o poder de fazer o bem. Que façamos nossas cisternas, arborizemos nossas praças e cuidemos dela. Consinta que zelemos por nossas ruas, nosso ar, nossos córregos e rios.

Senhor,
Escute nossas críticas, mas ouça nossas propostas.  
Não deixe que a ociosidade penetre em nossos corações e não nos permita ser enganados. Que meus atos sejam políticos todos os dias em prol da sustentabilidade. Que eu seja mais humano, mais generoso. Que eu possa praticar o bem sem que seja por mera obrigação.
Que eu possa ver a beleza, onde hoje só enxergo a feiúra e a devastação.

Senhor,
Não deixai que o consumismo invada meu coração. Não deixai que o lixo invada nosso universo e muito menos nossa alma.
Que eu possa salvar apenas uma espécie no planeta: dessa forma já contribuirei com a diversidade. Que eu possa não apenas falar, mas agir. Que eu possa não apenas lamentar, mas propor: assim minha parte da Agenda 21 será cumprida. Que eu possa não apenas reclamar, mas trabalhar. Que eu possa a cada dia ajudar de forma proativa no desenvolvimento sustentável.
Dê-me forças para lutar sempre. Você perdoa, a natureza não.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cades Ipiranga

O Conselho de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Cultura de Paz (CADES) da região do Ipiranga está com novos membros da sociedade civil. Os eleitos vão trabalhar com propostas para defesa do Meio Ambiente.  Além do Denival, temos os seguintes conselheiros civis: o sempre atuante Celso Henriques de Paula; a jovem ambientalista Rita Juliana de Oliveira; o comerciário Paulo Evaristo dos Santos Geraldo; a jornalista Maria Fátima Chueco Bonvino; o ex-supervisor de esportes Fernando de Jesus Ribeiro; a funcionária pública Marina de Paula Marcon Guidoni e o advogado Nelson da Silva Junior.

Asubprefeita Vitória Brasília de Souza Lima entregou em dezembro pessoalmente o diploma de posse e parabenizou a todos pelo desempenho eleitoral

Juntos com representantes de diversas secretarias municipais, os conselheiros civis compõe um fórum cujo objetivo é executar ações que contribuam para a melhoria da qualidade socioambiental da região e colaboram na formulação de políticas públicas para a proteção ambiental e na implantação de programas que fomentem a cultura de paz e a implementação da Agenda 21 Local.

Aprimeira reunião foi realizada no dia 26 de janeiro de 2011, e a segunda no dia 02 de fevereiro. As reuniões são mensais e aberta para toda a participação da população.

O Cades é um órgão consultivo e deliberativo, que integra sociedade civil e poder público, na busca de ações e atividades visando, entre outras atribuições, receber propostas e denúncias a serem encaminhadas dentro de questões relacionadas à preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meioambiente.

As próximas reuniões serão realizadas em março, dia 02; abril, 06; maio, 04; junho  01; julho,  06; agosto, 03; setembro,14; outubro, 05; novembro,09 e dezembro, 07. Sempre às quartas-feiras, das 19h00 as 21h00 na subprefeitura Ipiranga, Rua Lino Coutinho,444

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Enchentes e pequenas ações


Reciclagem
Existe uma estreita relação entre pobreza e degradação ambiental, e a sociedade precisa desenvolver estratégias e programas que auxiliem na erradicação e mitigação da pobreza.  Com a maximização da reciclagem de material usado estaremos contribuindo para a redução indiscriminada da extração de matéria prima e diminuindo a devastação e degradação do ambiente. Assim como num processo educacional e pedagógico, devemos trabalhar para reduzir o volume de lixo produzido numa sociedade marcada pelo desperdício no dia a dia.

Enchentes
No processo de ocupação do solo urbano os interesses particulares sempre prevaleceram sobre os interesses públicos, com isto, ganhou a especulação e perdeu a população. À procura de lotes mais baratos os menos favorecidos ocuparam as margens dos córregos. As águas dos rios foram determinadas pala natureza e não pelas ações humanas, portanto cheia ou enchente é um fenômeno natural. Córrego não é o depositário final de entulhos!

Boas ações
Precisamos de mão na massa e boas ações. As escolas devem estar empenhadas na luta pela conservação e educação ambiental. Na busca da perfeita dimensão proporcionada pelas belas ações de conscientização de seus alunos e familiares sobre o Meio Ambiente. Preparar as futuras gerações para enfrentar o desafio ambiental é questão prioritária. Precisamos da esperança de um futuro melhor estampada nas novas gerações.

Piscinões
A ideia, que não é nova, existe desde a década de 20, quando o engenheiro Saturnino de Brito ao ter a compreensão da necessidade das bacias de contenção, chegou a propor dois grandes reservatórios no rio Tietê.

Autorresponsabilidade

O melhor caminho para minimizar o problema do lixo no futuro é promover a autorresponsabilidade. O conceito é tão coerente que parece absurdo não ser estabelecido como regra absoluta.
Por essa ideia, todas as empresas são obrigadas a assumir seus produtos até o final da existência dos mesmos.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com