terça-feira, 13 de abril de 2010

O que podemos fazer a pé?

Passear a pé, trabalhar a pé, comprar a pé são atitudes que podemos realizar para a construção de um mundo melhor. E para melhorar a nossa saúde.

Por que pegar automóvel para ir ao barzinho, cabeleireiro, lotérica, padaria se podemos deixar nossos carros nas garagens e caminhar. Carro não é vilão, mas ele tem grande responsabilidade pelos problemas ambientais e de saúde dos grandes centros urbanos.
Muitas vezes deixamos de realizar uma compra perto da nossa residência e vamos até um shopping de carro.


A nova lógica das grandes cidades deve ser a de vários centros e assim reduzir nosso tempo de deslocamento. Em tempos de aquecimento global, o ato de caminhar ganha status de atitude consciente. Mais do que uma maneira de se manter saudável, cada dia mais estudiosos, urbanistas e arquitetos defendem a necessidade de tratar esse hábito como um eficaz meio de transporte.



Andar a pé pode ser a melhor alternativa para o impasse da mobilidade paulistana. Mas é preciso que o poder público invista mais na qualidade das calçadas, no tapamento dos buracos, desníveis e depressões. Muito tempo esperando um semáforo abrir também irrita o pedestre. É biológico: quem anda não quer parar. Lembrete: muitos projetos lindos de calçadas são projetados por quem não anda e nunca andou a pé e nem respeita pedestre.


São inegáveis os benefícios de andar a pé proporciona. Caminhar ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, 30 minutos diários bastam para ajudar a prevenir a diabetes, hipertensão, osteoporose. Andar a pé ajuda no sistema imunitário que é também estimulado e melhora consideravelmente a capacidade respiratória e o fortalecimento muscular.



Para não ficar apenas em lamentação, cantemos então, um trecho da música É Bom Andar a Pé de Wilson Simoninha:

“É bom andar a pé

sem sapato, sem direção a toa

na cabeça o sol

um boné

É bom andar a pé

devagar para aguentar o calor

e olhar a vista pro mar

melhor”

domingo, 6 de dezembro de 2009

os três erres e um quarto...

Reduzir
Para um bom começo na arte da sustentabilidade a primeira atitude que devemos tomar é reduzir o consumo e evitar o desperdício somados aos gastos excessivos que praticamos. Já pensou na quantidade de materiais que você tem em casa e que não usa? Já pensou na sua compra indiscriminada e sem critérios, itens perfeitamente dispensáveis?  São coisas simples. Substitua os guardanapos de papel pelos de pano; leve embalagens e recipientes de casa para fazer compra evitando o uso de sacos plásticas. Dê preferência a certos produtos em relação a outros como: lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes) que são oito vezes mais duráveis que as incandescentes; cartuchos de impressora recarregáveis; produtos de embalagens recicláveis; produtos de embalagens retornáveis. Faça a opção por produtos a granel e alimentos frescos, evitando embalagens desnecessárias.  Evite desperdícios também na hora de preparar as suas refeições utilizando receitas saudáveis e que aproveita as “sobras” de alimentos.

Reutilizar
Um segundo passo e com certeza muito importante é o aproveitamento de tudo o que estiver em bom estado. Já pensou naquele vidro, naquele móvel ou naquela bolsa que você joga no lixo? Pense bem no uso racional de cada objeto. O desperdício é uma forma irracional de utilização dos recursos. Diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados. Podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.

Reciclar
Uma boa parte do que é jogado no seu lixo pode ser reciclada. A reciclagem evita que mais matérias-primas sejam retiradas da natureza. Vidros, latas (alumínio e aço), plásticos e papéis são exemplos de materiais que podem ser reciclados e utilizados na sua própria casa.
A reciclagem é parte do processo de reaproveitamento do lixo, protegendo o meio ambiente e a saúde da população. Para que haja uma otimização da reciclagem, é necessário trabalhar a comunidade com a coleta seletiva de lixo.  Participe das campanhas de coleta de lixo da sua empresa, do seu bairro, do seu condomínio.

Recusar
Um outro "r" que pode ser colocado na sua pauta cotidiana é o "r" de recusar. Recusar a consumir produtos que tenham gerado impactos ambientais significativos.
Saiba que reduzir, reutilizar, reciclar e recusar são atos de cidadania e de conscientização.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Emef ensina, na prática, como preservar o meio ambiente

Algumas ações merecem registro. A EMEF José do Patrocínio que fica Rua Cantiga Ingênua, 64 na Vila Liviero, tem atividades que ensinam como preservar o meio ambiente. Num trabalho conjunto entre alunos, professores e comunidade os 3.000m² de área verde da escola foram revitalizados.  Foram realizadas ações tais como a limpeza dos jardins, plantio de mudas, corte do mato e poda de árvores.

Agora com esta bela ação aparecem as maritacas, sabiás, bem-te-vis e azulões nos galhos das mais de 30 árvores frutíferas (mangueiras, abacateiros, bananeiras, figueiras ect) alegrando a vida das crianças e proporcionando momentos de encantamento na relação homem/natureza.


Praças serão reformadas
Quatro praças da região da Subprefeitura Ipiranga passarão por reformas. São elas, Praça Virgílio di Cicco, Praça Jornalista Adriano Campanhole, Praça Flávio Xavier de Toledo e Praça Mario Teles. Cuidar das nossas praças é essencial para manter um mínimo de lazer, cultura e respeito ao meio ambiente.
Nossas praças precisam de cuidados. Com o passar do tempo vão ficando danificadas. Bancos de concreto e pisos precisam ser substituídos, rebaixamento de guias devem ser feitos para ficar de acordo com as normas de acessibilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A iluminação é outro item importante e nossas praças precisam receber novas lâmpadas para substituir as danificadas.



Limites

Segundo a revista científica Nature (www.nature.com) estamos chegando ao limite da convivência entre o homem e a natureza. Estudo de autoria de Johan Rockströn e outros intitulado A safe operating for humanity indica que a taxa de perda da biodiversidade, calculada em número de espécies por ano era de 0,1 a 1 até o inicio da era industrial. O limite proposto pelo estudo é de 35, mas o valor atual passa de 100. Segundo este estudo há de se impor limites ou fronteiras para a ação do homem.
O estudo indica que os limites já foram ultrapassados nas questões relacionadas à mudanças climáticas, biodiversidade e concentração de nitrogênio na atmosfera.



Ações humanas

No artigo citado acima, os cientistas propuseram nove elementos que são fundamentais para as condições de vida na Terra: mudanças climáticas; acidificação dos oceanos; interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo; uso de água potável; alterações no uso do solo; carga de aerossóis atmosféricos; poluição química; e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.

O homem precisa rever sua atitude em relação à natureza. Vivemos numa era em que as ações humanas se tornaram o principal condutor das mudanças ambientais globais. É importante chamar a atenção para outras questões que vão além da emissão de gases do efeito estufa.

sábado, 26 de setembro de 2009

Econotasagosto2009

Econotas

 

Dia Mundial Sem Carro


Deixe o carro em casa
No
próximo dia 22 de setembro os paulistanos têm um compromisso para tornar a cidade mais justa e sustentável. Participe da mobilização por um ar mais limpo, um transporte público melhor, mais ciclovias, segurança no trânsito e cidadania.
Neste dia aproveite e exercite a carona solidária. Dê carona. Se você trabalha perto de casa vá a pé ou de bicicleta. Procure rotas alternativas, evitando as vias mais congestionadas e com maior concentração de poluentes emitidos pelos veículos. Se você possui uma bicicleta use-a em pequenos deslocamentos, como para ir de sua casa até a padaria, ao parque ou ao cinema. Com um cesto, você pode até mesmo ir à feira. Descubra a sua cidade andando a pé. Caminhar faz com que você viva de fato a sua cidade e descubra peculiaridades que não percebe quando está dirigindo ou dentro de um automóvel. Incluir trajetos a pé no seu dia a dia faz você mais saudável e diminui o estresse. Procure usar ônibus, metrô e trens para fazer seus deslocamentos ou parte deles.

 

Desenvolvimento sustentável
O
termo que ganhou fama e moda foi utilizado pela primeira vez há 30 anos. A expressão foi usada pela primeira vez na Conferência das Nações Unidas sobre Inter-relações de Recursos, Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia em 1979. Nasceu da discussão sobre a possibilidade de crescer economicamente de forma equilibrada e preservando o meio ambiente. Hoje em dia fala-se em desenvolvimento sustentável, ecodesenvolvimento, ecoeficiência ou sustentabilidade todos calcados na visão de que é impossível conciliar desenvolvimento, preservação do meio ambiente ou melhoria na qualidade de vida com destruição, degradação e gestão irracional dos recursos naturais.

 

 

Bolsa Floresta
Mais uma bolsa no governo federal! Agora é para quem mantiver a Floresta Amazônica em pé. É uma proposta apresentada por consultores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) à equipe econômica do governo federal. A proposta prevê a criação de uma espécie de mercado nacional de carbono, com um valor mínimo para cada tonelada de emissão evitada no País. Com isso, famílias, cooperativas e grupos que preservarem terão direito a um recurso, algo como uma bolsa-floresta, por prestação de serviços ambientais.
O argumento é que a floresta em pé tem um valor que pode ser calculado pelo que ela deixa de emitir de CO² e quem a preserva pode receber por isso e ainda saber de antemão com qual recurso contará.  Mais uma de um governo que adora trabalhar com bolsas.

 

Ciclofaixas
Iniciativa
inédita da Prefeitura de São Paulo, o projeto De parque em parque sempre de bike vai interligar os Parques do Povo, Ibirapuera e das Bicicletas nas manhãs de domingo, das 7h às 12h, ao longo de 5 km. Usuários contarão com sinalização horizontal, vertical e faixas de orientação aos motoristas, com auxílio da CET. O percurso começa na alameda Iraé, segue pelas avenidas Indianópolis, República do Líbano e chega ao Parque Ibirapuera (Portão 8). De lá, acesso à avenida Hélio Pellegrino (cruza a avenida Santo Amaro, Juscelino Kubitschek à esquerda até o Parque do Povo (esquina com a avenida Nações Unidas).
A intenção da Prefeitura é que futuramente a Ciclofaixa se estenda do Parque do Povo ao Parque Alfredo Volpi e, de lá, até a USP e depois até o Parque Villa Lobos. bom,  quando o Ipiranga vai receber a sua ciclovia?

 

Vale lembrar
Qualquer
pessoa que quiser poderá obter uma muda de árvore gratuitamente. É importante lembrar que na cidade de São Paulo a poda em árvores é regulada pela lei 10365/87, que estabelece que árvores com mais de 5cm de tronco somente podem ser podadas mediante autorização prévia da Subprefeitura. Quem quiser mais informações pode procurar no site da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (www.prefeitura.sp.gov.br)

 

Gilberto da Silva (econotas@partes.com.br)

 

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Agroecologia na pauta

A agroecologia entrou definitivamente no centro da política de desenvolvimento dos projetos de reforma agrária conduzida pelo Incra. As potencialidades desse modelo de produção, baseado em numa forma sustentável de interação do homem com a natureza, poderão ser exploradas nos mais de 8,2 mil assentamentos da autarquia, nos quais vivem mais de um milhão de famílias. A possibilidade ocorrerá a partir de uma parceria com do Incra com a  Embrapa.

"Vamos formar uma equipe para elaborar um projeto e viabilizar a implantação de um modelo de assentamento realmente sustentável nos mais diversos aspectos", afirmou o presidente do Incra, Rolf Hackbart, nesta quarta-feira (1), durante visita à Fazendinha Agroecológica Km27, da Embrapa Agrobiologia, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Audiência Pública sobre coleta, destinação e reutilização de embalagens plásticas

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE COLETA, DESTINAÇÃO E REUTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS


Amanhã, dia 28 de abril, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente promoverá audiência pública para discutir a aplicação da lei municipal nº 13.316/2002, que versa sobre a coleta, destinação final e reutilização de embalagens de garrafas plásticas e pneumáticos. Aberta a participação de interessados, a reunião acontecerá às 9h, na Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul. Rua Riachuelo, nº 115.


Data: 28 de abril de 2009

Horário: 09 horas

Local: Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul.

Endereço: Rua Riachuelo, nº115. Centro. São Paulo- SP

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Água de beber...

Meio Ambiente será tema de encontro entre educomunicadores do projeto "Água de Beber" e comunicadores de Caraguatatuba


Os educomunicadores do projeto "Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos" vão organizar um encontro no Centro Universitário Unimódulo , no dia 27 de fevereiro, o qual contará com a participação dos jornalistas de Caraguatatuba e região. O grupo de educomunicação vai falar sobre as experiências de produzir reportagens, apresentar trechos de programas de rádio mais marcantes e promover um debate sobre as questões socioambientais. Ao final do evento, será apresentado um vídeo em homenagem aos comunicadores locais.


O trabalho de educomunicação é desenvolvido pelo Projeto Água de Beber desde o início do projeto e proporcionou a participação da comunidade em oficinas específicas de comunicação, onde os alunos aprenderam a produzir programas de rádio, montar um blog e jornal-mural. Nas últimas oficinas, realizadas em janeiro de 2009, a proposta foi também a de conhecer os veículos de comunicação locais, por meio de exercícios de análise crítica da mídia, onde os alunos leram jornais e entrevistaram os comunicadores de Caraguatatuba para conhecer de perto seu trabalho.


Os participantes das oficinas - crianças, donas de casa, aposentados, profissionais liberais, professores, jovens - elaboraram ao longo do projeto aproximadamente 120 programas de rádio, veiculados diariamente na rádio Oceânica AM com o nome "Na Rede do Juqueriquerê". Os temas na maioria das vezes foram escolhidos pelo próprio grupo, e as entrevistas realizadas com associações de moradores, instituições governamentais, órgãos fiscalizadores e muita gente da comunidade de Caraguá. "Meio ambiente, cultura caiçara e a relação da sociedade local com esses temas foram os principais focos de investigação dos repórteres e alunos", afirma a consultora de educomunicação do projeto, Débora Menezes.


Segundo Débora, o olhar da comunidade reflete-se sobre os programas de rádio veiculados até o momento. Os alunos de educomunicação entenderam melhor sobre como a rede de esgoto é importante para o município, e o quanto depende das pessoas, e não só do governo ou da Sabesp, por exemplo, para ser implantada. Descobriram sobre quanto custa levar os resíduos sólidos para um aterro sanitário em outro município, e como é urgente providenciar a coleta seletiva, para diminuir o volume desses resíduos. "Entenderam o que é uma bacia hidrográfica, e qual o significado do rio Juqueriquerê para o equilíbrio socioambiental de nossa região", explica.


Dentro dos objetivos do projeto Água de Beber - onde a comunicação com o viés educacional é prioridade - as práticas educomunicativas realizadas até o momento ajudaram a potencializar ações. "Ao pesquisar e produzir reportagens, os alunos também se sentiram estimulados a planejar e a participar de ações como mutirões de limpeza e de plantio de árvores em localidades da cidade", finaliza Débora